Perturbações na recolha do lixo e escolas fechadas
Escolas fechadas um pouco por todo o país, perturbações na recolha do lixo em várias autarquias e serviços de atendimento ao público, como repartições das Finanças ou lojas do cidadão, a meio gás. É a antevisão da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (Frente Comum) da greve nacional de 24 horas da Função Pública convocada para amanhã.
O secretário-geral desta federação sindical afeta à CGTP, Sebastião Santana, estima "uma grande adesão sobretudo nos setores da saúde, educação e nos serviços de atendimento ao público, porque o descontentamento é geral", afirma ao Dinheiro Vivo. Apesar de a Federação dos Sindicatos da Função Pública (FESAP) e do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e de Entidades com Fins Públicos (STE), ligados à UGT, terem ficado de fora do protesto, ao terem assinado o acordo para a valorização dos salários no Estado proposto pelo governo, Sebastião Santana defende que "a mobilização será grande, uma vez que a Frente Comum é a maior estrutura sindical". Dos mais de 733 mil trabalhadores, o dirigente revela que "mais de 300 mil são associados dos sindicatos da Frente Comum", mais de 40% do total.