Nova prestação social para apoiar famílias mais pobres na compra de alimentos

Medida vai ser anunciada nos próximos dias e abranger e beneficiários de tarifa social única e de outras prestações da Segurança Social.

O governo vai avançar com uma nova prestação social para apoiar as famílias mais vulneráveis na compra de bens alimentares, anunciou nesta segunda-feira o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, na apresentação de um novo conjunto de medidas para minimizar junto de empresas e famílias o impacto da subida de custos da energia e de outros bens acelerada pela invasão russa da Ucrânia.

Segundo o governante, a medida será detalhada nos próximo dias e pretende abranger beneficiários da tarifa social de eletricidade e de outras prestações de Segurança Social destinadas a quem tem menores rendimentos, com o governo a estimar um universo de 1,4 milhões de beneficiários.

O apoio, a ser aprovado em Conselho de Ministros brevemente, será "uma transferência para os beneficiários de um conjunto de prestações sociais". Mas, "o montante exato terá de ser desenhado em função daquilo que a cada momento possa ser o aumento do preço dos bens essenciais", segundo explicou o ministro da Economia.

"A decisão já está tomada de avançar com essa prestação", assegurou, faltando agora o governo finalizar a forma como será ajustado o valor do apoio em função da evolução dos preços dos bens essenciais, que serão monitorizados, e também decidir se o universo de beneficiários será maior do que o das famílias que beneficiam da tarifa social de eletricidade.

Para estas famílias, que gozam da tarifa social por dependerem de prestações sociais destinadas a quem tem muito baixos rendimento, o governo tinha anunciado também na última semana uma redução de 10 euros na aquisição de cada botija de gás.

Maria Caetano é jornalista Dinheiro Vivo

Mais Notícias

Outros Conteúdos GMG