Líderes reiteram resiliência do sistema bancário apesar de quedas em bolsa

"O nosso sistema bancário é resiliente, com fortes posições de capital e liquidez", salienta-se no comunicado, em que os chefes de Estado e de governo se voltam a comprometer "para completar a União Bancária".

Os líderes da União Europeia (UE) reiteraram esta sexta-feira que o setor bancário "é resiliente, com fortes posições de capital e liquidez", num dia em que vários bancos europeus estão em forte queda bolsista.

Num comunicado divulgado no final da cimeira da zona euro -- que decorreu em regime alargado -- no segundo dia do Conselho Europeu, os líderes europeus garantiram que a resiliência do sistema bancário da UE foi "significativamente reforçada" pela União Bancária.

"O nosso sistema bancário é resiliente, com fortes posições de capital e liquidez", salienta-se no comunicado, em que os chefes de Estado e de governo se voltam a comprometer "para completar a União Bancária".

No comunicado, a cimeira do euro destaca também que as economias da UE "entraram em 2023 numa base mais saudável do que anteriormente esperado, apesar da elevada inflação e dos preços da energia".

Os líderes da UE mantêm-se ainda empenhados na coordenação das suas políticas económicas, "com vista a reforçar a resiliência das economias".

As palavras da cimeira contrastam com a queda que vários bancos -- incluindo os alemães Deutsche Bank e Commerzbank -- em bolsa, devido à recente turbulência no setor e à incerteza sobre a evolução das taxas de juro.

A união bancária visa assegurar que o setor bancário da área do euro e da UE em geral seja estável, seguro e fiável, contribuindo assim para a estabilidade financeira.

Na cimeira do euro, Portugal esteve representado pelo primeiro-ministro, António Costa, e participaram como convidados o presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, e a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde.

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