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Nepotismo, amiguismo e clientelismo
As práticas de gestão meritocráticas são fundamentais para o desenvolvimento de um país, mas, em Portugal, chocam com traços atávicos de mentalidade
Sobre a teia de relações familiares que caracteriza o governo português já praticamente tudo foi dito, sendo que, excluindo os próprios, a rede de relações dos próprios e os que entendem o partido como um clube acima de tudo, todos os restantes portugueses acham a “coisa” desprezível. Na crónica do passado dia 16 de fevereiro, quando ainda não se falava sobre a teia de relações familiares no governo, escrevi sobre o tema “A Cunha, uma realidade portuguesa ainda no séc. XXI”. Quando o fiz pensava também nessa teia e num facto que tem escapado à discussão, mas que deixo à consideração dos jornalistas: investiguem quem são os assessores dos deputados e, em particular, dos deputados europeus.