Cashless ou a arte de ganhar fora das quatro linhas
Terminada a época futebolística dentro das quatro linhas, ainda que as acesas discussões sobre grandes penalidades, golos invalidados, livres diretos, foras de jogo, agressões e faltas tenha prolongamento muito para além do período do defeso, os atletas partiram de férias na esperança de quando regressados conquistar troféus, repetir vitórias e evitar derrotas. Os adeptos, esses, sonham acordados com a magia de Cristiano Ronaldo, Lionel Messi, Eden Hazard, Kylian Mbapée ou Sergio Aguero sempre na convicção de um ano repleto de êxitos, glórias e triunfos. Sendo que caberá aos dirigentes desportivos o deve e o haver desta difícil equação onde paixão, gestão, dinheiro, injustiça ou fanatismo detêm relevância tantas vezes similar. Seja a bola que embate no poste, a claque que assobia a equipa, o árbitro que assinalou o pontapé de canto, a venda milionária do jogador X, Y ou Z, ou o planeamento errado do estágio de verão. Todavia, até mesmo o universo do futebol conserva terrenos mais ou menos imunes a imponderáveis.