A banca portuguesa: motor ou travão ao crescimento económico nacional?
A banca é vista como um dos grandes entraves ao crescimento da economia nacional – que registou um valor de 2.1% em 2018. As constantes recapitalizações bancárias têm vindo a constituir uma das principais barreiras ao que tem sido a recuperação económica do país depois da crise do subprime; que, por sua vez, é apontada como a principal causadora de tal fragilidade bancária. Um argumento fácil mas, convenhamos, forte, considerando o impacto que teve em todo o sistema financeiro europeu. No entanto, passados cinco anos do conhecido programa de ajustamento, o tecido bancário português continua com um elevado nível de crédito malparado, segundo o INE de 10% (muito do qual hoje já a ser indicado como mal estimado), um valor que não deixa de preocupar todos os que zelam pela estabilidade financeira do país. Serão as repercussões da recessão europeia a única razão para a atual situação da banca?