50 euros dividem patrões e motoristas ao 7.º dia de greve

Sindicato deixou cair a reivindicação de aumentos salariais mas exige um subsídio operacional mais elevado.
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Um aumento de 50 euros no novo subsídio de operações está a travar um acordo entre os motoristas de matérias perigosas e a associação patronal, que considera a exigência "incomportável" para as empresas.

O Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) deixou cair a exigência de aumentos salariais para que possa ser alcançado um acordo com a ANTRAM-Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários e de Mercadorias.

Num comunicado divulgado este sábado, o sindicato refere que, "reconhecendo neste momento o esforço negocial do governo e a disponibilidade do nosso compromisso, a proposta (do sindicato) abria mão do desdobramento para 2021 e 2022, centrando-se num plano de ganhos inferior aos 900 euros de salário base pelos quais nos batemos".

Mas, em alternativa, o sindicato exige um valor mais elevado no subsídio de operações, que ficou fixado nos 125 euros no acordo assinado com a Fectrans e com o SIMM, em relação aos motoristas de mercadorias. O sindicato reclama um aumento de cerca de 50 euros nessa compensação, em termos mensais, o que corresponde a mais 40%.

Este subsídio relativo ao risco para manuseamento de matérias perigosas foi introduzido no acordo coletivo assinado em maio deste ano para entrar em vigor em 2020.

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