"Gostaria de ser omnipresente para viver mais intensamente e multiplicar as 24 horas do dia"
A sua virtude preferida?
Otimismo. Foco-me no ângulo positivo, em todas as circunstâncias da vida.
A qualidade que mais aprecia num homem?
Integridade aliada a uma grande cumplicidade.
A qualidade que mais aprecia numa mulher?
Saber envelhecer.
O que aprecia mais nos seus amigos?
Estarem presentes em todos os momentos, não apenas nos bons como nos mais desafiantes. Tenho a sorte de contar com excelentes amigos sempre disponíveis, de forma incondicional.
O seu principal defeito?
Ser demasiado independente.
A sua ocupação preferida?
Viajar no mundo e nos meus pensamentos, especialmente sempre que envolva alta velocidade e adrenalina.
Qual é a sua ideia de "felicidade perfeita"?
Ser livre.
Um desgosto?
Nenhum, prefiro pensar neles como experiências de vida e como oportunidades de aprendizagem para conseguir um melhor "eu".
O que é que gostaria de ser?
O que sou, e agradeço por isso todos os dias.
Em que país gostaria de viver?
Portugal, um país incrível que tenho adorado conhecer melhor.
A cor preferida?
Encarnado.
A flor de que gosta?
Peónia.
O pássaro que prefere?
O papa-léguas dos desenhos animados americanos Wile E.Coyote and the Road Runner.
O autor preferido em prosa?
Somerset Maugham por ter marcado a minha juventude ao conciliar o pragmatismo decorrente dos seus estudos de medicina com um sentido estético e humano muito apurados e um forte espiritualismo.
Poetas preferidos?
Fernando Pessoa, cujas obras ainda me inspiram em momentos importantes da minha vida.
O seu herói da ficção?
Michel Vaillant, um clássico com o qual partilho a paixão do desporto automóvel.
Heroínas favoritas na ficção?
Mulher Elástica.
Os heróis da vida real?
O meu pai pelo exemplo de profissionalismo e dedicação a uma carreira de sucesso e pela disciplina militar, capacidade de resiliência e capacidade de trabalho que sempre nos incutiu. A minha avó pela coragem de ter sido uma das primeiras médicas licenciadas em Portugal e pela resiliência e trabalho árduo que demonstrou durante toda a sua vida e que foi conciliado com uma enorme dedicação à família e a todos os que de si necessitavam.
As heroínas históricas?
Margaret Thatcher pela liderança feminina de coragem, pelo enorme profissionalismo e pelo sucesso que alcançou, em tempos adversos, e mantendo um apoio familiar forte.
Os pintores preferidos?
Julian Opie.
Compositores preferidos?
Escolho música muito variada dependendo de cada momento. Alguns exemplos de compositores que aprecio: Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Michael Nyman, não podendo deixar de referir os meus compositores de música clássica preferidos (Mozart, Beethoven, Chopin, Tchaikovsky).
Os seus nomes preferidos?
Francisco.
O que detesta acima de tudo?
Falta de valores.
A personagem histórica que mais despreza?
Pol Pot, ex-primeiro-ministro do Camboja, marxista-leninista, responsável pela morte de entre 1,5 e 2 milhões de pessoas, aproximadamente um quarto da população desse país.
O feito militar que mais admira?
Desembarque na Normandia.
O dom da natureza que gostaria de ter?
Omnipresença para aproveitar a vida ainda mais intensamente e multiplicar as 24 horas do dia.
Como gostaria de morrer?
Aos 130 anos, em paz, perto da família e dos amigos.
Estado de espírito atual?
Tranquilidade e grande entusiasmo pelas novas oportunidades ainda por explorar.
Os erros que lhe inspiram maior indulgência?
Aqueles que têm por base boas intenções e são seguidos pelo reconhecimento e por um pedido de desculpas.
A sua divisa?
Carpe diem. A vida é muito curta para não a aproveitarmos ao máximo, em todas as suas vertentes e rodeados pelas pessoas de quem mais gostamos.