Feira de emprego para IT em espaço virtual (claro!)

Job Summit vai reunir cerca de 30 empresas que querem recrutar técnicos e engenheiros na área das Tecnologias Informáticas.
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Uma feira de emprego para quem procura trabalho na área da tecnologia, com especial enfoque nas informáticas. É, assim, natural que tudo se passe no ciberespaço. Trata-se da 2.ª edição da Job Summit IT, que se realiza na próxima quarta-feira, dia 8, num espaço virtual que juntará candidatos e recrutadores de empresas.

"É uma feira muito como aquelas que acontecem nos espaços físicos nas universidades, por exemplo, mas exclusivamente online", explica ao DN a diretora-geral do Alerta Emprego, que organiza a iniciativa. "As empresas têm os próprios stands, estão lá os seus recrutadores", prossegue Joana Piteira. Marcam-se reuniões, fazem-se chats públicos ou privados, etc.

As inscrições para as empresas que queiram participar fecham no dia 6 (amanhã), mas são já várias dezenas as confirmadas. Entre elas, a EDP, a Bosch Portugal, o BNP Paribas, a Teleperformance, o Generix Group, a Vishay, a Checkmarx, entre outras.

Esta é a segunda sessão da iniciativa. No ano passado, "estiveram presentes 25 empresas", segundo Joana Piteira, número que será seguramente ultrapassado este ano.

Quem quer recrutar, precisa apenas contactar a Alerta Emprego, que tratará de toda a parte técnica - criação do stand virtual, mediante o fornecimento do material gráfico necessário, e das respetivas infraestruturas de comunicações.

Já os candidatos, podem inscrever-se mesmo no próprio dia, 8 de fevereiro, se assim o desejarem. Para isso, basta preencher o formulário disponível em www.jobsummit.pt. É gratuito.

No evento do ano passado, o primeiro, houve "cerca de 1600 candidatos", mas decerto este ano o número será muito mais elevado, confia a diretora do Alerta Emprego, uma vez que, na passada quinta-feira, havia já 800 pessoas inscritas. "E pela nossa experiência, os dias imediatamente antes do evento são sempre aqueles em que temos mais mais registos" (ou não houvesse o hábito de as pessoas deixarem tudo para a última da hora...). As ofertas de emprego que se encontram variam, desde o vulgarmente chamado "técnico informático" ao programador mais especializado.

Medir a taxa de sucesso deste tipo de iniciativa não é fácil, tendo em conta que as empresas participantes não divulgam números exatos de vagas preenchidas. Mas é possível avaliar a satisfação de quem participa no evento. "A nível das empresas, 60 a 70% voltam a querer participar. E é um investimento, por parte delas", diz Joana Piteira.

Quanto aos candidatos, estes recebem depois um inquérito de satisfação. "70% disse-nos que conseguiu, pelo menos, algum contacto direto [com um potencial empregador] e falar sobre o seu perfil. Também 75% disse que voltaria a participar neste tipo de iniciativas". Daí o regresso para esta "dose" de 2023.

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