Emprego dos muito jovens salva situação nacional com maior subida desde 1999 pelo menos
Emprego de pessoas com 25 anos ou mais começou a cair (cedeu 0,6%, o pior registo desde janeiro de 2021), mas a face do mercado laboral foi salva pela subida recorde do número de trabalhadores muito jovens (15 a 24 anos), revela o INE. São também dos mais baratos e precários.
A economia portuguesa começou a destruir emprego, mas a situação nacional está a ser claramente salva pela criação de empregos ocupados por pessoas muito jovens, uma camada da população que está tipicamente mais sujeita à precariedade e aos salários mais baixos praticados no país.
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Em novembro, o emprego nacional estava quase estagnado, cresceu apenas 0,3% face a igual mês de 2021, o valor mais fraco desde o período de maior mortalidade da pandemia (início de 2021), indicam cálculos do Dinheiro Vivo (DV) a partir de estimativas preliminares mensais sobre o mercado de trabalho português, ontem divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
E, como referido, teria sido pior não fossem os muito jovens.
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O emprego de pessoas com 25 anos ou mais começou a cair (cedeu 0,6%, o pior registo desde janeiro de 2021), mas a face do mercado de emprego acabou por ser salva por uma subida recorde do número de postos de trabalho ocupados por indivíduos muito jovens (15 a 24 anos). O volume de emprego nesta faixa etária disparou 16,8%, que é como quem diz, o valor mais elevado destas séries longas do INE que remontam a 1999.
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