A economia portuguesa começou a destruir emprego, mas a situação nacional está a ser claramente salva pela criação de empregos ocupados por pessoas muito jovens, uma camada da população que está tipicamente mais sujeita à precariedade e aos salários mais baixos praticados no país..Em novembro, o emprego nacional estava quase estagnado, cresceu apenas 0,3% face a igual mês de 2021, o valor mais fraco desde o período de maior mortalidade da pandemia (início de 2021), indicam cálculos do Dinheiro Vivo (DV) a partir de estimativas preliminares mensais sobre o mercado de trabalho português, ontem divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)..E, como referido, teria sido pior não fossem os muito jovens..O emprego de pessoas com 25 anos ou mais começou a cair (cedeu 0,6%, o pior registo desde janeiro de 2021), mas a face do mercado de emprego acabou por ser salva por uma subida recorde do número de postos de trabalho ocupados por indivíduos muito jovens (15 a 24 anos). O volume de emprego nesta faixa etária disparou 16,8%, que é como quem diz, o valor mais elevado destas séries longas do INE que remontam a 1999..Leia mais em Dinheiro Vivo a sua marca de economia