Aumentos extra no Estado afinal vão ter retroativos a 1 de janeiro

A subida intercalar de 1% e o crescimento do subsídio de refeição para os 6 euros terão efeitos no início do ano. A medida vai custar 389 milhões de euros, mais 76 milhões do que o previsto.
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O executivo acabou por dar o braço a torcer e vai alterar o projeto de diploma que apresentou esta quarta-feira aos sindicatos representativos dos trabalhadores do Estado. Assim, tanto o aumento suplementar de 1% como a subida do subsídio de refeição para os seis euros, no Estado, terão efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2023 e não a abril, como constava do diploma, anunciou esta quarta-feira o secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), José Abraão, no final de uma reunião com a secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires.

A medida irá custar 389 milhões de euros, mais 76 milhões do que os 313 milhões estimados pelo executivo e implica um "aumento da massa salarial de 6,3 para 6,6%", revelou o dirigente sindical.

"Foi garantido que haverá retroatividade a 1 de janeiro de 2023" para todos os mais de 742 mil funcionários públicos, assegurou José Abraão.

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