A outra crise do turismo: a falta de trabalhadores
Há muito que o turismo tem falta de pessoas. A pandemia escondeu a debilidade durante alguns meses, mas o setor está preocupado. Subida de salários é uma resposta, mas não a única.
O problema não é de hoje, não nasceu com a pandemia e nem sequer é exclusivo do setor. O turismo está a braços com a falta de recursos humanos e há quem admita que esta vai ser a grande dor de cabeça já neste segundo semestre, com o verão e a tão esperada retoma. Mas antes de se chegar ao resultado desta equação é preciso conhecer os elementos que a compõem.
Relacionados
Em traços gerais, há três motivos que arrastaram o turismo para esta situação. O primeiro prende-se com questões demográficas e é mais ou menos transversal a várias áreas profissionais. Os outros dois são um pouco mais específicos. "Estamos a falar de três coisas. Uma é a questão demográfica - estamos a envelhecer e precisamos de pessoas. Outra é a da qualificação: o setor ainda tem recursos com baixas competências. Quando lançámos a Estratégia 2027, 60% das pessoas que trabalhavam no setor tinham o ensino básico. Agora, está um bocadinho melhor, estamos à volta de 54% a 55% com o ensino básico. A ideia é inverter a pirâmide: ter 60% com o ensino secundário ou profissional. A terceira questão tem que ver com a atratividade do setor, que é muito associado a salários baixos e a condições duras de trabalho", começa por explicar Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal.
Leia o artigo completo no Dinheiro Vivo
Subscreva as newsletters Diário de Notícias e receba as informações em primeira mão.
Partilhar
No Diário de Notícias dezenas de jornalistas trabalham todos os dias para fazer as notícias, as entrevistas, as reportagens e as análises que asseguram uma informação rigorosa aos leitores. E é assim há mais de 150 anos, pois somos o jornal nacional mais antigo. Para continuarmos a fazer este “serviço ao leitor“, como escreveu o nosso fundador em 1864, precisamos do seu apoio.
Assine aqui aquele que é o seu jornal