Villas-Boas e a crise do FC Porto: "Seguem-se momentos de transcendência"
Na véspera de orientar o Marselha no Dragão, o treinador elogia a sua equipa do coração e fala que foi "bem recebido pela neblina do Porto".
André Villas-Boas, treinador do Marselha, não acredita que os recentes maus resultados do FC Porto tenham influência no jogo desta terça-feira para a Liga dos Campeões.
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"Conheço esta casa e sei que a seguir a momentos de derrota, seguem-se momentos de transcendência. Cabe-me, como treinador do Marselha, usar esse conhecimento para transcender os meus jogadores também", assegurou o antigo treinador portista, consciente de que à sua equipa só interessa pontuar no Estádio do Dragão. "O nosso objetivo é continuar a sonhar com a qualificação e por isso temos de tirar um resultado aqui, seja empate ou vitória", assegurou.
"Estou aqui para vencer o jogo e manter vivas as aspirações do Marselha", sublinhou o treinador do Marselha, admitindo sentir "um misto de sensações" neste regresso ao Dragão, um sentimento que já exprimentou "durante o sorteio".
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"Não quero beliscar a grandeza do Marselha, mas este é o clube do meu coração e é um conjunto de emoções fortes. Em primeiro a típica neblina do Porto, que nos torna duros e persistentes. Fui bem recebido pelo nevoeiro e pela cidade mas com uma missão particular, que é honrar a história do Marselha", frisou.
Vilas-Boas concordou com Sérgio Conceição que, na conferência de imprensa, assumiu que a competitividade na liga francesa é maior que na portuguesa. "Esse contexto é conhecido do Sérgio Conceição, como treinador do Nantes. Conhecendo os dois campeonatos, o francês tem sido estimulante, as equipas competem e os resultados não são tão regulares como em Portugal. Em França há competição mais forte e há anos com grande oscilação na tabela, tirando o PSG", explicou.