Vieira e o ataque ao autocarro: "É das coisas mais nojentas e maquiavélicas que já vi"
Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, falou esta segunda-feira pela primeira vez sobre o ataque que o autocarro da equipa foi alvo na quinta-feira à noite, após o empate com o Tondela no Estádio da Luz. "O que se passou com a camioneta é um crime de tal ordem, que é das coisas mais nojentas e maquiavélicas que já vi", assumiu, em declarações à margem da Assembleia Geral da Liga.
"Não sei se foram benfiquistas ou não, mas apelamos às autoridades que descubram quem fez aquilo ao Benfica. Aquele pedregulho se bate no vidro do motorista podia ter sido bem pior... podíamos ter mortos. Se forem sócios vão ser afastados", garantiu o líder dos encarnados. "Eu e o meu motorista fomos vítimas de um atentado quando vínhamos de Paços de Ferreira e ficou tudo em águas de bacalhau", recordou.
Sobre o estado espírito da equipa na luta pelo título, Vieira deixou uma certeza: "O grupo está forte e todos estão unidos. É como uma família. Às vezes querem fazer casos onde eles não existem. Toda a gente tem desabafos."
Questionado sobre se pretende que a sede da Liga se mude para Lisboa, o presidente do Benfica foi claro: "O Benfica não quer a Liga em Lisboa, nem entende por que existe uma delegação em Lisboa. Qualquer um tem bons carros e chega ao Porto num instante. A Liga deve continuar no Porto. É um prazer vir ao Porto."