Seguradoras atrasam autópsia e trasladação do corpo de Paulo Gonçalves para Portugal
Exigidos despistes toxicológicos ao corpo do motard português, que morreu no domingo em pleno Dakar2020.
Exigências das seguradoras quanto a despistes toxicológicos ao corpo de Paulo Gonçalves, vítima de uma queda fatal na sétima etapa do Rali Dakar de todo-o-terreno, no domingo, estão a atrasar a autópsia e a devolução do corpo à família.
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Fonte da equipa Hero confirmou à Agência Lusa que em causa estão exames adicionais pedidos devido aos seguros de vida e que estarão a atrasar a realização da autópsia do malogrado piloto português.
A mesma fonte garante que o Ministério dos Negócios Estrangeiros tem envidado esforços no sentido de acelerar o processo, de forma a transportar o corpo para Portugal o mais rapidamente possível.
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Paulo Gonçalves faleceu domingo, aos 40 anos, na sequência de uma queda sofrida ao quilómetro 273 da sétima de 12 etapas do Rali Dakar de todo-o-terreno, cuja 42.ª edição se disputa este ano na Arábia Saudita.
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