Rolando: "Sp. Braga vai continuar a pagar igual"

O defesa central revelou garantia do presidente do clube minhoto.
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O Sp. Braga não vai cortar nos salários. Rolando revelou este sábado que o presidente do Sporting de Braga, António Salvador, garantiu ao plantel que vai manter os mesmos ordenados até ao final da temporada.

Questionado sobre se, à semelhança de alguns clubes europeus, estaria disponível para reduzir o salário por causa dos constrangimentos financeiros que os clubes atravessam por estarem sem competir, ainda indefinidamente, por causa da pandemia da covid-19, o jogador revelou que António Salvador tranquilizou os guerreiros. "Tivemos uma reunião ontem [sexta-feira] com o presidente, que nos disse que vai continuar tudo na mesma e vai continuar a pagar igual, que o Sp. Braga tinha a época toda planeada e não vai mexer em nada, isso é de louvar", afirmou numa videoconferência com a comunicação social.

O tema é "complicado" para os jogdaores e não só. "Ninguém gosta de falar em mexer em salários, seja qual for a profissão. Mas sendo o futebol um negócio, move muitos milhões e, estando parado e não movendo esses milhões, claro que os clubes vão sofrer", admitiu o central de 34 anos recentemente contratado e ainda sem a oportunidade de se estrear antes da paragem do campeonato (12 de março).

Segundo Rolando, António Salvador garantiu ao grupo que "no Sp. Braga, o salário não falha": "Deu-nos essa confiança e temos é que estar agradecidos por termos o presidente que temos, o clube e a estrutura que temos."

Para o central esta paragem forçada até terá um lado positivo para ele porque, depois dela, todos os jogadores estarão "em pé de igualdade" fisicamente: "É como se todos fôssemos fazer uma pequena pré-temporada."

As competições das camadas jovens foram suspensas por decisão da Federação Portuguesa de Futebol, decisão com a qual Rolando concorda, mas "é mais complicado" o mesmo acontecer com o futebol profissional. "É um negócio, acarreta muitas coisas, deixou de ser apenas um desporto. Como jogador quero continuar a jogar, mas o que conta neste momento é a saúde, as pessoas competentes vão decidir", disse o jogador admitindo que já no verão esteve perto de assinar pelo Sp. Braga.

A pandemia é "uma situação horrível que o mundo está a passar", mas ele tenta ser "positivo e levar as coisas com calma". No entanto, tem mais "medo" com a parte da família, pais e irmãos, que vive em Cabo Verde por não poder estar presente e ajudar.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 600 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 28.000 até este sábado. Em Portugal a pandemia já fez 100 víimas mortais e mais de cinco mil infetados.

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