Movimento pede destituição dos órgãos sociais do Sporting

"Dr. Frederico Varandas, faça uso da sua alcunha e demita-se!", pedem em comunicado.
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A 24 horas do jogo do Sporting, com o FC Porto, o movimento Dar Futuro ao Sporting anunciou este sábado que vai entregar um pedido de destituição dos órgãos sociais do clube ao presidente da Mesa da Assembleia Geral, Rogério Alves, na terça-feira. Em comunicado, o movimento dá conta da sua insatisfação com o rumo do emblema 'leonino', ao nível diretivo e, sobretudo, no contexto futebolístico, apelando à demissão do presidente Frederico Varandas.

"Por tudo isto, Dr. Frederico Varandas, faça uso da sua alcunha e demita-se! Dê a palavras aos sócios! Caso não o faça, na reunião de dia 7 de janeiro iremos convocar uma Assembleia Geral extraordinária destitutiva, para dar voz aos sócios do Sporting Clube de Portugal", lê-se no referido comunicado.

O movimento Dar Futuro ao Sporting está descontente com a gestão do atual presidente e começou a recolher assinaturas para a marcação de um AG destitutiva há dois meses.

A contestação aos órgão sociais já não é de agora. Em outubro um outro movimento - Salvar o Sporting - ameaçou pedir a destituição da Mesa da Assembleia-Geral (MAG) e do Conselho Fiscal e Disciplinar (CFD) do clube por alegadas violações aos estatutos e regulamentos.

O que é preciso para convocar um AG destitutiva?

Esta já não é a primeira vez que a ameaça de uma Assembleia Geral extraordinária destitutiva paira sob Alvalade. Foi assim que os últimos dois presidentes (Godinho Lopes e Bruno de Carvalho) acabaram por deixar o clube. Se o pedido chegar às mão de Rogério Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) , ele terá de analisar se o mesmo cumpre todos as condições estatutárias necessárias. É preciso que as assinaturas totalizem pelo menos 1000 votos, e terá de vir acompanhada de uma justa-causa, que caberá à mesa analisar.

Ou seja, mesmo que os sócios consigam entregar o pedido de marcação de assembleia-geral destitutiva, com o total de assinaturas previsto, a AG poderá não acontecer, de acordo com os estatutos, caso chumbe no parecer da MAG.

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