João Almeida mantém a camisola rosa a quatro dias do fim do Giro
Já só faltam quatro dias. João Almeida (Deceuninck Quick-Step) resistiu esta quarta-feira a um ataque do holandês Wilco Kelderman (Sunweb) nos quilómetros finais da 17.ª etapa do Giro de Itália, que decorreu entre Bassano del Grappa e Madonna di Campiglio, na extensão de 203 quilómetros.
O ciclista português cortou a meta integrado no grupo dos favoritos ao triunfo no Giro, no 15.º lugar, a 5.11 minutos do vencedor da etapa, o australiano Ben O'Connor (NTT Pro Cycling).
"Hoje foi difícil. Tive uma equipa perfeita comigo e estou muito satisfeito por eles e muito agradecido... e claro mantenho a rosa. Senti-me bem outra vez, mas todos sabem que amanhã será um dia duro, como tal posso ter um dia mal e perder tudo. É mesmo assim. Mas eu vou aproveitar o facto de manter a camisola rosa", afirmou o ciclista português no final da etapa.
Em destaque nesta quarta-feira (21 de outubro) esteve outro português, Rúben Guerreiro que esteve envolvido numa fuga, o que lhe permitiu vencer as duas primeiras contagens de montanha da etapa, em Forcella Valbona e Monte Bondone. Somou, por isso, 80 pontos e recuperou a camisola azul, símbolo do líder do prémio de montanha, com mais 50 pontos que o italiano Giovanni Visconti.
Refira-se de O'Connor cortou a meta com mais 31 segundos que o austríaco Hermann Pernsteiner (Bahrein - McLaren) e 1.10 minutos que o belga Thomas Gendt (Lotto Soudal). Rúben Guerreiro terminou a tirada no 66.º lugar, a 20.10 minutos do vencedor. Na classificação geral, o português da EF Pro Cycling ocupa a 43.ª posição, a 1:31,20 horas de João Almeida.
Esta quinta-feira realiza-se a 18.ª etapa, a penúltima de alta montanha deste Giro 2020, que vai ligar Pinzolo e Laghi di Cancano, na distância de 207 quilómetros. A Volta a Itália termina no domingo com a chegada a Milão.