Sérgio Conceição: "Estou com mais azia, mas a pressão é igual"

Treinador lamentou que a diferença pontual para o Benfica tenha reduzido de cinco para três pontos. E admitiu que pediu uma dica a Loum para o jogo desta sexta-feira com o Moreirense relacionada com as bolas paradas.
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Sérgio Conceição fez esta quinta-feira a antevisão do jogo com o Moreirense, para o campeonato, que se realiza nesta sexta-feira em Moreira de Cónegos. Um jogo a que o líder FC Porto chega com um vantagem de três pontos sobre o Benfica, depois do empate sem golos permitido na jornada passada. Algo que deixa o técnico dos dragões mais chateado, mas confiante no trabalho dos seus jogadores.

"Estou com mais azia, mas a pressão é igual. Estávamos a cinco pontos do Benfica, agora estamos a três, pois perdemos dois pontos importantes. Mas temos de olhar para isso de uma forma tranquila. Perdemos dois pontos, é verdade, mas a jogar desta forma vamos certamente ganhar muitos jogos, os necessários para sermos campeões. Se calhar há jogos em que criamos muito menos e ganhamos 1-0, como foi o caso do jogo no Bessa com o Boavista. Mas o futebol é isto", disse Conceição.

O FC Porto defronta esta sexta-feira o Moreirense, curiosamente o clube de onde chegou recentemente Loum, médio senegalês que reforçou os dragões no mercado de janeiro. Terá Conceição pedido informações ao jogador? "Não pedi, apesar de ele falar bem português. Falei apenas de uma situação de bola parada, apenas isso, para confirmar uma coisa. 'É, é mister, é mesmo verdade', disse-me. Hoje em dia sabe-se tudo, quem faz o sinal com a meia para dar o sinal, quem mexe na cabeça, quem tira qualquer coisa do olho", referiu.

O treinador foi ainda questionado sobre a quantidade de jogadores brasileiros do plantel do FC Porto. Mas não deu importância ao assunto. "Não estou atento à nacionalidade dos jogadores, cor da pele, se gostam de filmes ou de PlayStation. Vejo o jogador naquilo que ele é como jogador e pessoa. Se é brasileiro, africano ou português é-me igual. Temos brasileiros que não são tipicamente brasileiros. Os que tenho aqui são diferentes da chamada escola brasileira. Não diferencio o jogador pela nacionalidade. É igual para mim. Quero é ter bons jogadores."

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