Bruno Lage: "Benfica tem história enorme, não são três vitórias que mudam alguma coisa"

Treinador do Benfica mostrou-se satisfeito com a vitória em Guimarães e diz-se tranquilo na sua condição de treinador do Benfica. Do lado vimaranense, Luís Castro destacou a "falta de eficácia" e que a equipa foi "digna"
Publicado a
Atualizado a

Bruno Lage, treinador do Benfica, mostrou-se satisfeito com a vitória encarnada no terreno do V. Guimarães, que coloca a equipa da Luz nas meias-finais da Taça de Portugal. Sobre a sua situação, agora é formalmente treinador do Benfica, preferiu falar em "tranquilidade".

Considerando o "resultado justo", o técnico disse estar "realmente satisfeito pelo resultado e pelos primeiros 30/35 minutos", em que o Benfica teve "várias oportunidades e chegou a vantagem com enorme mérito".

Admite, no entanto, que o jogo mudou depois dessa primeira meia hora: "O jogo depois foi mais dividido, e quando não conseguimos controlar com bola, controlámos sem bola"

Bruno Lage justificou as suas alterações com "a grande equipa e grande treinador" que o Benfica enfrentou, "que foi alterando o sistema tático". O treinador encarnado assumiu mudanças e que sentiu "a equipa mais desgastada no final".

Sobre as três vitórias em três jogos à frente do Benfica, Bruno Lage afirmou que "o Benfica tem uma história enorme e não são três vitórias que mudam alguma coisa". Recordou ainda que o clube "tem muitos títulos nos três anos de Rui Vitória".

Disse ainda estar bastante tranquilo com o seu cargo: "Tenho contrato de cinco anos com o Benfica e chegou a oportunidade de chegar à equipa A. Estou com tranquilidade para mudar o rumo das coisas, os jogadores estão disponíveis para ouvir e mudar, num sistema novo".

"Agora é jogo a jogo, a olhar para a nossa tarefa e evolução", disse ainda.

Do lado do V. Guimarães, Luís Castro disse que a derrota foi "dura" porque a sua equipa "foi digna, teve caráter e os jogadores entregaram-se completamente ao seu compromisso". "Não foi por falta de trabalho e qualidade de jogo que saímos", acrescentou o treinador vimaranense.

Destacou ainda a "falta de eficácia", recusando chamar "detalhe" a esse indicador e ao facto de o Benfica "não ter rematado na segunda parte". "Podemos chamar-lhe detalhe, eu chamo-lhe falta de eficácia", frisou.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt