A impressionante cicatriz da piloto Ana Carrasco
Ana Carrasco sofreu um queda no circuito do Estoril no dia 11 de setembro e teve de ser operada à coluna vertebral. Bem disposta, a piloto espanhola resolveu mostrar ao mundo o tamanho da cicatriz, que vai desde o pescoço até meio das costas. Ao todo são trinta agrafos (pontos).
"Dizem que o que não te mata, torna-te mais forte... pois aqui estou, com vontade de regressar mais forte do que nunca", escreveu a atleta nas redes sociais, mostrando a fotografia.
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Depois da queda no Estoril, a espanhola foi transportada ao Hospital São Francisco Xavier, onde lhe foram diagnosticadas lesões nas vértebras D4 e D6. Na altura temeu-me o pior, mas ela acabou por recuperar a sensibilidade em todo o corpo, dando sinais animadores e permitindo que fosse transportada para Barcelona, onde foi operada quatro dias depois.
Agora já só pensa na recuperação e em voltar a subir para cima da sua Kawasaki. Algo que ainda demorará uns meses, mas ela não desiste do sonho: "Não sei quando é que uma mulher vai poder ganhar na classe de MotoGP, mas espero ser a primeira mulher a chegar lá. Acho que é possível que eu chegue à MotoGP daqui a quatro ou cinco anos."
Em 2018, então com 21 anos, a espanhol fez história no motociclismo ao sagrar-se campeã do mundo de velocidade de Supersport 300. Foi a primeira mulher a conseguir tal feito. Em 2019 repetiu o título. Curiosamente, começou a escrever a sua história na pista de Portimão, em 2013, quando ganhou a sua primeira prova.
Ana nunca disfarçou o orgulho de ser mulher e impôs uns toques cor-de-rosa na moto Kawasaki e no equipamento verde-alface. A guerreira de Cehegín (Múrcia), onde nasceu e começou a andar de moto com apenas três anos, passou então a ser conhecida como Pink Warrior (a guerreira cor-de-rosa) . A alcunha pegou a ponto de já ser imagem de marca e de dar inclusive o nome ao clube de fãs da campeã de Supersport 300