Suíça, o velho conhecido que tem Shaqiri e Embolo como setas no ataque
Os suíços são o adversário de Portugal na próxima terça-feira. Trata-se de uma seleção que vive uma nova vida sob comando do antigo jogador Murat Yakin.
A seleção nacional vai enfrentar a Suíça nos oitavos-de-final do Mundial 2022, na próxima terça-feira, às 19.00 horas. Trata-se de um velho conhecido de Portugal, afinal as duas equipas já se defrontaram por 25 vezes, mas será a primeira vez na fase final de um Campeonato do Mundo. Diz o histórico que, os suíços levam vantagem, totalizando 11 triunfos, contra nove dos portugueses. No entanto, se excluirmos os jogos particulares, Portugal leva a melhor com seis triunfos, contra cinco derrotas e quatro empates.
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A última vez que as duas equipas se encontraram foi no dia 12 de junho deste anos, com a Suíça a vencer 1-0 em Genebra, com golo de Seferovic. Na única vez que as duas seleções se encontraram numa fase final de uma grande competição, no Euro 2008, os helvéticos também ganharam, por 2-0, mas Portugal já tinha garantido o apuramento para os quartos-de-final.
A Suíça é orientada pelo antigo futebolista Murat Yakin desde agosto de 2021, rendendo Vladimir Petkovic, que abandonou o cargo depois de a seleção ter sido eliminada na fase de grupos do Euro 2020. O técnico deu seguimento ao trabalho do seu antecessor, sendo que em 19 jogos no comando conquistou nove nove vitórias e perdeu seis, tendo garantido o passaporte para o Qatar ao vencer o grupo onde estava a Itália, sem perder qualquer jogo. Neste Campeonato do Mundo apurou-se para os oitavos graças às vitórias com Camarões (1-0) e, ontem, com a Sérvia (3-2), tendo perdido com o Brasil (1-0).
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A equipa assenta num 4x2x3x1, onde o guarda-redes Yann Sommer (não jogou ontem devido a gripe) é uma peça essencial, enquanto na defesa Manuel Akanji (Manchester City) é o patrão e no meio-campo Granit Xhaka (Arsenal) é o organizador de jogo de uma equipa que tem duas setas apontadas às balizas contrárias: Xherdan Shaqiri, que aos 31 anos joga no Chicago Fire, mas ainda é um perigo à solta; e Breel Embolo (Mónaco), que faz da velocidade uma arma. Em destaque tem estado também o ala esquerdo Ruben Vargas (Ausburgo) que é o rosto de uma nova geração de futebolistas.
De acordo com o Transfermarkt, a seleção suíça está avaliada em 281milhões de euros, muito longe dos 937 milhões da equipa das quinas.