Prós e contras da contratação de jogadores chineses

Carlos Dinis fala da experiência de liderar um projeto chinês. Pedro Proença justifica acordo e lembra que pode salvar a II Liga.
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Para Carlos Dinis, o patrocínio pré--acordado entre Pedro Proença e a empresa chinesa Ledman, para a II Liga, "poder ser bom" para ambas as partes. Isto se o acordo de integração de dez atletas chineses em dez equipas portuguesas não for uma obrigatoriedade para os clubes, porque o técnico sabe de experiência própria que "há sempre pressões para eles jogarem".

Foi um dos líderes do projeto da Wsports Seven, empresa de capitais chineses (de Qi Chen), para controlar as SAD do Torreense e do Pinhalnovense, mas nem tudo correu bem. "O projeto iniciou-se em 2011 com o recrutamento e observação de 40 jogadores chineses de 16 anos. Quando fomos inscrever os jogadores, a FIFA rejeitou devido ao artigo 19 da lei das transferências. Por isso colocámos os jogadores em oito clubes em zonas diferentes do país. No segundo ano, preferimos concentrar os jogadores na região da Lisboa para melhor os acompanhar. Depois de fazerem 18 anos foram sendo integrados nos clubes da região até ao momento de os integrar no CNS", explicou.

Qual era o objetivo? "Fazer evoluir os atletas nos aspetos comportamentais em termos de ambiente de clube e sempre que possível integrá-los em jogo, mas sem obrigatoriedade", respondeu, antes de explicar que na prática as coisas começaram a ser diferentes da teoria.

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