Pepe e Bruno Fernandes atiram-se ao árbitro
Na hora da eliminação do Mundial 2022, Pepe apontou o dedo ao árbitro Facundo Tello, dizendo que "é inadmissível um árbitro argentino apitar o jogo de Portugal, depois do que aconteceu ontem com Messi e a Argentina a falarem", disse o defesa, acusando o juiz de ser "muito permissível".
As queixas do defesa português do trabalho de Facundo Tello foram ainda mais longe. "Não digo que venha condicionado, mas o que é que jogámos na segunda parte? Nada. O guarda-redes deles sempre parado, só deu oito minutos de descontos. Nós trabalhamos de forma muito séria e o árbitro dá oito minutos quando não jogámos nada na segunda parte", atirou, acrescentando que a equipa teve "sempre por cima do jogo".
Quem também se queixou do árbitro foi Bruno Fernandes. "Sabíamos que tipo de árbitros iríamos encontrar na competição, quando entrámos nela", começou por dizer, para depois continuar: "Houve muitos minutos em que o jogo esteve parado: no mínimo, na segunda parte, devia ter havido 15 ou 20 minutos de tempo de compensação. Sabíamos que íamos jogar contra mais do que a seleção de Marrocos e que tínhamos de resolver em 90 minutos."
Sobre a forma como correu o jogo, Bruno Fernandes disse ser "difícil expressar em palavras". "É um momento difícil e triste para nós. Tínhamos ambição e qualidade para mais. Há sempre mais alguma coisa que podemos deixar em campo, mas a entrega e o compromisso foram totais. A grande diferença foi que não conseguimos marcar golos e eles souberam defender muito bem", finalizou.
Bernardo Silva admitiu entretanto que a segunda parte "foi um bocado em desespero", depois de Marrocos se ter colocado em vantagem no final da primeira parte.
O médio português disse haver uma "sensação de frustração por não ter conseguido fazer história". "O que posso dizer aos portugueses é desculpa, porque queríamos fazer muito melhor", rematou, não escondendo a desilusão.
Por sua vez, Rúben Dias lamentou não ter sido conseguido o empate. "Tentámos tudo e não conseguimos o golo, mas o importante, neste momento, é acumular mais experiência. Temos uma geração muito jovem, com muita qualidade e temos de ter essa fé, que nada está perdido", sublinhou.