Jorge Jesus recusou-se esta sexta-feira a falar sobre os seus últimos anos de trabalho no Sporting por causa de uma cláusula de confidencialidade assinada no ato de rescisão de contrato com os leões.."O que posso dizer é que neste momento tenho uma cláusula de confidencialidade na minha rescisão, sendo penalizado se fugir a esta cláusula, e portanto não me posso alongar com o tempo que estive no Sporting e com o que aconteceu no Sporting", assumiu o técnico que esta semana se vinculou aos sauditas do Al-Hilal por uma temporada..Apesar do técnico não poder abordar os últimos acontecimentos leoninos, nomeadamente a invasão à Academia (dia 15 de maio), que terminou com agressões a jogadores e ao próprio Jesus, ou a sua relação com o presidente leonino, foram muitas as perguntas sobre a saída de Alvalade e sobre liderança... "Os líderes são potencializáveis mas têm que ter algo no ADN, algo especial", defendeu o treinador, respondendo depois como se deve pautar a relação entre hiearquias num clube. "Não existem bons presidentes sem bons treinadores, nem bons treinadores sem bons jogadores", respondeu sem mencionar o presidente do Sporting..Numa palestra sobre Liderança e multiculturalidade, organizado pelo International Club of Portugal, Jesus abordou a sua aventura na Arábia Saudita e admitiu que o vai ajudar "a crescer naquilo que é trabalhar com pessoas", uma vez que irá encontrar "vários jogadores der várias nacionalidades" que não conhece.