Geórgia promete atacar para supreender a Espanha. Inglaterra luta contra críticos e eslovacos

A Geórgia volta a entrar este domingo à noite em campo, no estádio Rhein Energie, em Colónia, depois da histórica vitória frente a Portugal. Desta vez, o sonho vai voltar a comandar a estreante seleção orientada pelo francês Willy Sagnol frente a Espanha, a seleção que mais terá impressionado na fase de grupos e a única que só tem vitórias.

Os motivados georgianos vão querer repetir o feito do dia 7 de junho de 2016, no Coliseum Alfonso Pérez, em Getafe, quando conseguiram vencer (1-0) a seleção espanhola bicampeã da Europa em título. Tornike Okriashvili, médio ofensivo que na altura representava os turcos do Eskisehispor, foi o grande herói de uma seleção que ocupava então o 137.º lugar do ranking da FIFA (hoje está no 74.º posto).

O guarda-redes Mamardashvili, um dos destaques do Europeu, garantiu este sábado que está “confiante” de que a Geórgia “vai criar perigo” a uma Espanha que, garante, “vai jogar ao ataque”, razão pela qual assume a necessidade de “estar bem na defesa”, mas “a olhar para o ataque”. Sagnol avisou entretanto que a sua equipa não vai apenas defender: “Vamos demonstrar que somos bons com a bola nos pés."

Luis de la Fuente, selecionador espanhol, é que não está muito recetivo a surpresas e frisou que este “será um jogo diferente” daquele que a Geórgia venceu Portugal. Nesse sentido, pediu aos seus jogadores “a máxima intensidade e concentração”, uma vez que o adversário“tem evoluído muito” desde que em setembro, nas eliminatórias para o Euro 2024, foi goleado (1-7) pela Espanha, em Tbilissi.

Quem vai estar muito motivado para esta partida é o extremo Lamine Yemal, que aos 16 anos recebeu o certificado de conclusão do ensino secundário na última quinta-feira.

Ingleses contra os críticos e eslovacos a pensar em fazer história

No primeiro jogo do dia (17.00 horas), a Inglaterra vai tentar responder às muitas críticas de que tem sido alvo por parte de antigos jogadores.

O selecionador Gareth Southgate lembrou ser “importante que os ingleses apoiem”, acrescentando que da sua parte está “a fazer o melhor possível para garantir o melhor ambiente em torno dos jogadores”.

Harry Kane assumiu, entretanto, a vontade de “marcar golos” frente a um adversário “muito forte fisicamente”.

Francesco Calzone, selecionador da Eslováquia, lembrou que “os ingleses valem 1500 milhões de euros” e a sua equipa “150 milhões”, contudo acredita que “a diferença em campo é feita pelos jogadores”.

Já o capitãoMilan Skriniar garantiu que os eslovacos vão “tentar alcançar a maior vitória da história” da sua seleção.