Espanha e Suécia empatam no primeiro jogo sem golos no torneio
A Espanha e a Suécia empataram esta segunda-feira 0-0 em jogo da primeira jornada do Grupo E do Euro2020, naquela que foi a primeira partida sem golos na competição até ao momento.
No estádio La Cartuja, em Sevilha, a seleção espanhola, a jogar em casa, dominou a partida e desperdiçou várias oportunidades, mas não conseguiu ultrapassar a boa organização defensiva da equipa sueca, com o jogo a terminar sem golos.
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Com este empate, o grupo é liderado pela Eslováquia, que venceu a Polónia, treinada pelo português Paulo Sousa, por 2-1, com Espanha e Suécia no segundo lugar.
O domínio territorial avassalador de Espanha não teve a mínima correspondência a nível de concretização e a 'roja' concedeu ante a Suécia um 'nulo' com sabor a pouco, no seu arranque no Euro2020 de futebol.
Oinesperado empate no Olímpico de Sevilha acaba por ser a segunda surpresa do dia no grupo E, depois de a Polónia, treinada pelo português Paulo Sousa, perder por 2-1 com a Eslováquia.
Os números finais são bem indicativos do que se passou em campo -- 75% de posse de bola para os ibéricos, que também superaram os nórdicos em termos de remates, com 17 contra quatro.
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Para a história, fica o incrível registo de 419 passes para a equipa da casa até ao intervalo, o número mais elevado desde 1980, quando começou a haver estatísticas da Opta.
A Suécia tinha a lição bem estudada para suster uma Espanha que, verdade seja dita, é uma pálida imagem do que foi, há uma dezena de anos. Defendeu melhor, quase sempre, é certo, e nas poucas vezes que foi à frente até poderia ter marcado.
Mesmo com poucas ocasiões de golo, uma das mais clamorosas foi dos suecos, pouco antes do intervalo, mas o remate de Alexander Isak foi desviado por Marcos Llorente para o poste.
Especialmente eficazes nos passes, sobretudo na primeira parte, os espanhóis ocuparam desde cedo o meio do terreno de jogo, com destaque para a estreia absoluta do jovem Pedri, de 18 anos e já uma peça importante no jogo do FC Barcelona.
Faltava, isso sim, qualidade na finalização, com desacerto global e algum 'desastre' de Alvaro Morata, que pura e simplesmente 'desperdiçou' abrir o marcador aos 38 minutos.
Foi, provavelmente, a melhor das ocasiões de Espanha, que também contabilizou um par de perdidas para Dani Olmo.
Luis Enrique teve o mérito de perceber que as coisas não estavam mesmo a funcionar, na finalização, e a meio da segunda parte refrescou por completo a sua linha da frente, sem sucesso.
Berg e Isak foram os avançados dos lados dos suecos. Rápidos, mas quase sempre desapoiados, mostraram talento e podem brilhar mais num jogo em que o esquema não seja tão defensivo.