Benfica vence Paços de Ferreira e aumenta vantagem na frente
Os dois golos dos encarnados foram marcados na primeira parte.
O Benfica reforçou hoje a liderança da I Liga de futebol, ao vencer no reduto do último Paços de Ferreira, por 2-0, em antecipação da 20.ª jornada, num jogo que ficou resolvido nos minutos iniciais.
Grimaldo, de livre, adiantou o Benfica, aos sete minutos, e João Mário fez o segundo e fixou o resultado, aos 11, carimbando um merecido triunfo, facilitado pela superior qualidade individual dos 'encarnados', aliada a uma entrada de qualidade por parte da formação orientada por Roger Schmidt.
Na tabela, o líder Benfica soma agora 47 pontos, o que coloca pressão nos mais diretos perseguidores, todos com um jogo a menos (o Sporting de Braga, segundo, tem 40, o FC Porto, que fecha o pódio, 39, enquanto o Sporting, na quarta posição soma 32). O Paços de Ferreira, por sua vez, mantém o 18.º e último lugar, com seis pontos, e viu as possibilidades de permanência reduzirem-se.
Subscreva as newsletters Diário de Notícias e receba as informações em primeira mão.
No Paços, Antunes cumpriu castigo e voltou aos eleitos de César Peixoto, à semelhança do que sucedeu com Ferigra e Nigel Thomas, em substituição de Luís Bastos, Maracás e Uilton, enquanto, no Benfica, Otamendi recuperou a titularidade, num 'onze' que incluiu pela primeira vez Gonçalo Guedes, relegando para o banco Morato e Draxler.
O Benfica entrou forte, com a defesa subida e uma pressão alta, anulando a saída organizada dos pacenses, praticamente limitados ao seu meio campo.
O Paços via cair por terra a capacidade de definir os tempos de pressão na construção contrária, importante para condicionar os 'encarnados', conforme dissera na antevisão César Peixoto, e o cenário ficou pior aos sete minutos, quando Guedes foi derrubado à entrada da área pacense.
O inevitável Grimaldo bateu por cima da barreira e inaugurou o marcador.
Em desvantagem, o Paços conseguiu ter e trocar bola no meio campo contrário, mas sofreu o segundo na primeira saída organizada do Benfica: Guedes trabalhou o lance e desmarcou Aursnes, cujo remate Marafona defendeu para onde aparecia João Mário, sozinho, empurrar para o fundo da baliza.
Com dois golos de vantagem em 11 minutos, o Benfica tirou o pé, sem nunca perder o controlo da partida, e houve mais algum equilíbrio na posse de bola, mas a reação dos locais ficou, mesmo assim, algo curta, contabilizando-se uma entrada de Gaitán, em posição irregular, e, mais à frente, um remate de Nigel Thomas a tirar tinta ao 'ferro' da baliza de Odysseas.
Como se esperava, o ritmo e a qualidade caíram na segunda parte, apesar do arranque promissor do Paços, com Gaitán a desaproveitar um erro de Otamendi.
O Benfica geria o resultado com bola e, apesar de algumas combinações interessantes, era bem menos perigoso no ataque, ao contrário dos locais, bem mais próximos de marcarem e reentrarem na discussão do resultado, o que até justificaram.
Nigel Thomas, aos 73 minutos, voltou a acertar no poste, na cobrança de um livre, num gesto repetido já nos descontos por parte de Fábio Gomes, em estreia absoluta pelos 'castores', depois de Juan Delgado também ter criado perigo junto da baliza de Odysseas.