Arno Kamminga.

É um dos melhores nadadores do Mundo, vice-campeão Olímpico em Tóquio2020 nos 110 e 200 metros bruços e apareceu em grande forma em Paris2024, mas foi o fato que deu mais nas vistas. Os calções de natação da Arena mudam de cor quando entram em contacto com a água e são reveladores da anatomia do nadador de 28 anos.

O DN falou com o atleta natural de Katwijk durante um evento da Arena, em Paris, onde admitiu que teve um burnot pós Tóquio2020. "O Mundo passa a ideia que o objetivo é tenta ter o máximo de efeito com o mínimo de esforço e na natação isso é impossível.eu quero ser o mais rápido possível, e para isso, sua técnica tem que ser boa, sua física tem que ser boa, seu estado mental tem que ser bom, então, se todas essas pequenas coisas se combinarem, e você tiver essa corrida perfeita, é isso que dá o melhor sentimento Para mudar essa mentalidade, o nadador precisa ser o melhor do melhor e não soube lidar com isso.  Felizmente tinha boas pessoas à minha volta, omeu treinador, a família, amigos. Hoje posso dizer que realmente gosto da vida".

Sentir-se bem fora da piscina é o melhor treino que existe para ter sucesso dentro da piscina. "Podemos nadar muito rápido e treinar muito duro, mas com o stress do dia a dias e sem uma mente livre, sem stress. Durante seis meses treinei talvez quatro horas por semana, ao invés das normais 35 horas por semana, simplesmente não queria ir para a piscina", disse oi nadador ao DN, explicando que não lidou bem com o isolamento  e o confinamento na altura mais agreste da pandemia da covid-19.

Com o regresso à normalidade Arno sente que os Países Baixos esperam mais medalhas dele. É o mais velho dos cinco nadadores neerlandesees e sente alguma responsabilidade por isso, mas sem pressão. "Eu quero a medalha de ouro, mas a minha felicidade não depende das medalhas", respondue o nadador que adora viajar de barco e cozinhar: "Tento fazê-la tanto boa quanto possível."