Desporto
02 fevereiro 2023 às 15h15

Caso Daniel Alves. Juíza vê indícios "mais do que suficientes" de violação

O jogador está preso de forma preventiva há quase duas semanas em Barcelona, acusado de violar uma mulher.

DN

A juíza espanhola responsável que está a avaliar a acusação de violação por parte do jogador brasileiro Daniel Alves de uma jovem de 23 anos na casa de banho de uma discoteca em Barcelona, Espanha, vê indícios "mais do que suficientes" de que o crime foi cometido, segundo o auto de investigação que o jornal catalão "El Periódico" teve acesso.

A afirmação é, por enquanto, apenas uma observação no texto de Marín, responsável apenas por avaliar se o caso deve ir a julgamento. A avaliação ainda não produz nenhum efeito legal sobre Daniel Alves. No entanto, é com base nesse texto que Marín decidirá se o caso deve ou não ir a julgamento.

O jogador está preso de forma preventiva há quase duas semanas em Barcelona, acusado de violar uma mulher. O internacional brasileiro foi detido enquanto prestava declarações sobre o caso. A juíza Anna Marín viu contradições nas declarações e aceitou um pedido do Ministério Público espanhol de prisão preventiva sem fiança para o jogador.

A justiça espanhola informou na semana passada ter instaurado um processo de inquérito ao internacional brasileiro, no seguimento de uma queixa de uma mulher, que o acusa de a ter agredido sexualmente em dezembro.

O tribunal superior da Catalunha, sem mencionar a identidade do futebolista naquela altura, indicou então que tinha sido "aberto um inquérito por alegado delito de agressão sexual, após uma denúncia de uma mulher contra um jogador de futebol".

Uma fonte próxima do processo indicou depois à agência noticiosa AFP que o jogador era Dani Alves, e a polícia catalã disse que a denúncia foi apresentada a 2 de janeiro.

De acordo com a imprensa local, os factos terão ocorrido na noite de 30 para 31 de dezembro, numa discoteca de Barcelona, mas já a 5 de janeiro o futebolista disse à cadeia televisiva espanhola Antena 3 não ter agredido ninguém e que não conhece a queixosa.