Hacker que roubou músicas de Ed Sheeran condenado a 18 meses de prisão
A investigação deste caso foi iniciada em 2019 pelas autoridades americanas após os agentes de vários músicos fazerem uma queixa de que várias contas foram pirateadas e o seu conteúdo vendido.
Um hacker que roubou duas músicas por editar de Ed Sheeran e as vendeu na dark web foi condenado a 18 meses de prisão. O jovem ganhou cerca de 149 mil euros (131,000 libras) com a venda das músicas.
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Adrian Kwiatkowski, de 23 anos, trocou as músicas de Ed Sheeran e mais 12 do rapper Lil Uzi Vert por criptomoedas. O jovem conseguiu aceder às contas digitais dos cantores para as obter.
O hacker declarou-se culpado de 19 acusações, incluindo violação de direitos de autor e posse de propriedade criminal. Quando o computador de Adrian Kwiatkowski foi investigado, foram encontrados 585 ficheiros de áudio, incluindo as músicas de Ed Sheeran e Lil Uzi Vert.
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A investigação deste caso foi iniciada em 2019 pelas autoridades americanas, após os agentes de vários músicos fazerem uma queixa porque várias contas tinham sido hackeadas e o seu conteúdo vendido por alguém conhecido na dark web como "Spirdark".
Após o hacker ser identificado através do e-mail que utilizava para receber os pagamentos, o caso foi remetido para a Polícia de Londres e Adrian Kwiatkowski foi preso em setembro de 2019.
De acordo com a polícia foi apreendido um disco externo com 1263 músicas não lançadas por 89 artistas.
"Ele roubou as músicas deles de forma egoísta para ganhar dinheiro a vender na dark web", disse a Procuradora-chefe Joanne Jakymec. "Vamos procurar os ganhos ilícitos produto destes crimes".
Em agosto, o hacker já se tinha declarado culpado de três acusações de acesso não autorizado a computador, 14 de vender material protegido por direitos de autor, uma de conversão de propriedade roubada e duas de posse de propriedade criminal. Admitiu também ter recebido pagamentos em criptomoedas pelas músicas.
"Ele não causou apenas danos financeiros significativos a vários artistas e às suas produtoras, também as privou da capacidade de lançar o seu próprio trabalho", disse o detetive do caso Constable Daryl Fryatt.