Banda desenhada e literatura infantil vão ter 18 bolsas públicas no valor de 270 mil euros
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Banda desenhada e literatura infantil vão ter 18 bolsas públicas no valor de 270 mil euros

Ministério da Cultura cria programa específico de bolsas de criação literária para banda desenhada e literatura infantil e juvenil. Autores não ficarão sujeitos a regime de exclusividade.
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O Ministério da Cultura anunciou um novo programa de atribuição de bolsas para os géneros da banda desenhada e da literatura infantil e juvenil. Em comunicado, o gabinete da ministra da Cultura detalha que são 18 as novas bolsas de criação literária, nove para banda desenhada e nove para a literatura infantil e juvenil, "com uma distribuição equitativa a nível territorial que assegure um número mínimo de bolsas por região NUTS II". Ou seja, em termos geográficos terão de repartir-se entre Norte, Centro, Grande Lisboa, Oeste e Vale do Tejo, Península de Setúbal, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores.

As bolsas são estão sujeitas a regime de exclusividade, "permitindo aos bolseiros conciliar a bolsa com remuneração mensal de outras atividades profissionais", lê-se na nota do Ministério da Cultura à imprensa.

A bolsas serão atribuídas pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) e o programa terá uma dotação de 270 mil euros. "Esta iniciativa representa um claro reforço do apoio à criação literária em géneros até aqui pouco valorizados", defende o ministério de Dalila Rodrigues.

No passado dia 11, numa conferência de imprensa, o Ministério da Cultura anunciou uma nova edição de apoio à criação literária, com a atribuição de 24 bolsas anuais de 15 mil euros cada, com a exclusão da literatura infanto-juvenil e da banda desenhada, que seriam alvo de um programa específico, o que causou descontentamento entre a comunidade de banda desenhada.

O Ministério da Cultura diz que desde 1997 já foram atribuídas 26 bolsas para a banda desenhada, 15 para literatura para a infância e juventude, 90 para a ficção narrativa, 40 para a poesia e 20 para a dramaturgia.

E acrescenta que, "em paralelo, como forma de valorização destas áreas, serão dinamizadas residências artísticas nas bibliotecas públicas e na Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses, no âmbito dos programas do Ministério da Cultura desenvolvidos em parceria com as autarquias".

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