Cruz Vermelha arranca com triagem rápida
O acesso faz-se por app e o teste e procedimentos necessários seguem-se sem sair do carro. A triagem smat arranca amanhã no Hospital da Cruz Vermelha, que recebe a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho e o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.
"A triagem smart identifica o risco de complicações clínicas de uma forma rápida e precoce: avaliando diversos parâmetros de análises e de inquéritos clínicos, é definida a prioridade de tratamento do doente com base no risco de gravidade do seu estado para além do teste do Rt-PCR, cujo parceiro é o Instituto de Medicina Molecular (IMM)", explica a instituição que está há uma semana dedicada a 100% à pandemia da covid-19.
Haverá ainda no local um espaço de observação clínica e de emergência, para todos os procedimentos extra que sejam necessários. Desde o momento em que arranca a triagem até o utente receber os resultados, passarão cerca de 10 minutos, o que dá a esta unidade capacidade de realizar seis testes por hora.
O equipamento inovador será gerido pela portuguesa Biosurfit e o projeto é "totalmente financiado pela cadeia Pingo Doce (no montante de 30 mil euros), e apoiado pelo Instituto de Medicina Molecular, para a realização do teste molecular", adianta-se.
O acesso à triagem é feito através de uma app que os utentes descarregam (link nos canais de comunicação da Cruz Vermelha), tendo depois de preencher os dados pessoais, um pequeno questionário médico e inserir o código da prescrição. O processo fica completo em seis passos simples.
Passo 1 - O utente terá de instalar a aplicação triagem smart, preenche o questionário e insere o código da prescrição. Se não souber instalar a app há assistência no local.
Passo 2 - Dirige-se ao Hospital da Cruz Vermelha de carro e segue para a Unidade Modular de Campanha da Cruz Vermelha Portuguesa. Sem sair do carro ou ambulância, segue o circuito até chegar às equipas de técnicos de saúde.
Passo 3- Sempre dentro do carro ou ambulância, é feita uma colheita de sangue por picada na ponta do dedo para análise e uma colheita de secreções (narinas/garganta).
Passo 4 – Segue o circuito e dentro do carro espera cerca de 8 minutos, sendo-lhe depois colocadas algumas questões sobre o seu estado de saúde.
Passo 5 – É dado ao utente o resultado/ uma classificação de risco com indicações que vão desde a vigilância domiciliária ao internamento imediato.
Passo 6 - Com a app triagem smart, o hospital acompanha a evolução clínica do utente de uma forma mais ativa e adequa os cuidados de saúde antes de ocorrerem maiores complicações. Isto significa que o utente será contactado regularmente, de modo a poderem tomar-se as melhores decisões.