Cronicas na Corda Bamba: Fará sentido falar de bolas de Berlim apenas no Verão?

Em conversa, a preparar os temas para o programa <a href="https://sicmulher.sapo.pt/programas/nao-faz-sentido" target="_blank">Não Faz Sentido</a>, na SIC Mulher, o <a href="https://oarrumadinho.sapo.pt/" target="_blank">Ricardo Martins Pereira</a> dizia que não faz sentido a história das bolas de Berlim e do Verão. É um facto, em cada três fotografias nas redes sociais uma tem alguém a comer bolas de Berlim com areia e mar como cenário.
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Os números são também factuais, o negócio das bolas de berlim é lucrativo (apesar de fisicamente extenuante). Escrevo isto depois de gastar 14 euros em bolas de Berlim para todos os adultos, adolescentes e crianças da nossa enorme família de férias.

O negócio já mereceu até diversas diversificações de produto, bolas de Berlim com creme, sem creme, com chocolate ou de alfarroba, já há para todos os gostos (só ainda não fizeram uma bola de berlim sem açúcar para eu comer também).

Fará sentido falar tanto de bolas de berlim apenas no Verão? Nada contra o negócio sazonal, antes pelo contrário. Apesar de reconhecer que há coisas que sabem melhor num determinado contexto - como comer um francesinha no Porto, uns couratos nas roulottes do estádio, pão do Rogil quando acordamos nas manhãs frescas da Costa Vicentina e bolas de Berlim depois de mergulhos de mar, venho por este meio defender que existam vendedores com caixas cheias de massa frita e dourada, pelas ruas das cidades, o ano inteiro.

E criem o hastag #bolasdeberlimtodooano a bem da defesa do bolo e do negócio.

Escritora e autora do blog Dias de Uma Princesa

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