Criativos: Como vai ser o futuro?

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Se o presente, voluntária ou involuntariamente (por causada

crise), é um desconforto, adivinhar o futuro da criatividade não é

menos. Isso mesmo defenderam os 14 criativos.

Sem grandes dúvidas Judite Mota, diretora criativa da Y&R,

resume: "O futuro da criatividade é o presente e o passado",

cabendo-lhe o papel de continuar a "fazer ligações novas entre

coisas que já existem".

E o talento? "É forma de acelerar as coisas", complementou

João Espírito Santo, diretor criativo da Ogilvy. E as boas ideias

também. "Ideias inteligentes contribuem sempre mais do que ideias

idiotas ou estúpidas", precisou Diogo Anahory, diretor criativo da

BAR, advertindo que "temos de ser desafiados a compreender melhor

uma ideia".

Até porque o "nosso negócio são as ideias", reforçou

Lourenço Thomaz, diretor criativo da Partners, eleita Agência do

Ano no festival. Teve a certeza disso quando, no Eurobest do ano

passado esteve com John Hegarty e David Droga, "pessoas que pensam

o futuro à séria".

"O presente está uma merda - é a falência de empresas, o

desemprego - andamos tristes e cabisbaixos", disse João Oliveira,

diretor criativo da JWT. Mas a situação tem uma resposta: "O

inconformismo, que também se aplica à criatividade. E a verdade",

defende o criativo: "Temos de ser cada vez mais humanos, mais

próximos e a verdade vira o jogo do "convence"." Daí, o

melhor é seguir o conselho de Anahory: "Keep calm and carry on

creative"

Prémios

A 15.ª edição do Festival do Clube de Criativos decorreu de 21

a 26 de maio, na Etic. Teve conferências, wokshops, masterclass,

feiras e exposições. Inscreveram-se 634 trabalhos, em oito

categorias, de onde saíram 48 ouros, além de pratas e bronzes. Olga

Pinto Pereira recebeu o Prémio Carreira. O Grande Prémio foi para

Uma Pequena Demonstração, d"O Escritório, para a Microsoft. O

anunciante eleito foi o Meo e a Agência a Partners.

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