Consumo de gás natural caiu 21,1% no primeiro semestre do ano

Estados Unidos da América foram líderes no aprovisionamento de gás natural para Portugal, destronando a Nigéria, principal fornecedor no primeiro semestre de 2022.
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O primeiro semestre do ano ficou marcado pela queda do consumo de gás natural, que se fixou nos 24 579 gigawatts-hora (GWh), menos 21,1% face ao período homólogo.

Ainda durante os primeiros seis meses de 2023, o mercado elétrico, que corresponde ao gás natural consumido nas centrais de ciclo combinado para a produção de eletricidade, foi responsável por 32,3% do consumo. Os restantes 67,7% foram destinados ao mercado convencional.

No mesmo período de 2022, o mercado elétrico representava 43,8% e o mercado convencional 56,2%.

Em Portugal, os Estados Unidos da América (EUA) assumiram a liderança do aprovisionamento de gás natural para terras lusas no primeiro semestre do ano, com uma quota de 43,5%, seguindo-se a Nigéria (42,7%), a Rússia (8,1%) e o gás importado através das interligações com Espanha (5,7%).

No período homólogo do ano passado, o líder de fornecimento de gás natural em Portugal era a Nigéria, com uma quota de 52,4%, seguida dos EUA com 30,3%, de Trinidad e Tobago (11,0%), da Rússia (6,1%) e, por fim, das interligações com Espanha (0,3%).

Já no que diz respeito à energia elétrica, os primeiros seis meses de 2023 apresentaram um consumo de 25 238 GWh, valor idêntico ao verificado no primeiro semestre do ano passado.

As energias renováveis, designadamente eólica e hídrica, abasteceram cerca de 48% do consumo de eletricidade, enquanto o gás natural destinado à produção de eletricidade sofreu uma quebra de 39%.

As renováveis abasteceram 60,7% do consumo de eletricidade em Portugal, o saldo importador 20% e as não renováveis 19,3%.

No que diz respeito à distribuição do abastecimento do consumo de energia elétrica em território nacional, a eólica foi responsável por 24,9% e a hídrica por 23%. Já o saldo importador fixou-se nos 20%, a energia térmica não renovável representou 19,3% - composta essencialmente por gás natural -, seguindo-se o solar fotovoltaico (7%) e a biomassa (5,9%).

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