A Inteligência Artificial é o novo significado de futuro

A Inteligência Artificial (IA) foi tema de debate no mundo dos seguros e no meio de tantas questões, uma certeza foi retirada: não há futuro sem IA.
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Prever o futuro não é fácil, mas há quem o tenha de fazer como profissão. E as seguradoras nunca se basearam tanto como hoje na IA para prever como será o amanhã. Ainda há muito por explorar e compreender, no que diz respeito à IA e a todas suas aplicações, implicações e especulações, mas a Fidelidade quer fazer parte dessa descoberta.

Depois do sucesso do primeiro ciclo de conferências sobre Inteligência Artificial na Culturgest, seguiu-se uma Talk no dia 02 de maio, no grande auditório da Fidelidade em Lisboa, onde ficou claro que a atividade seguradora e o IA são inseparáveis.

Este debate, moderado pelo jornalista João Tomé, do Dinheiro Vivo, teve como oradores: Mário Figueiredo, Professor catedrático do Instituto Superior Técnico; Sérgio Carvalho, diretor de Marketing da Fidelidade; e Rui Esteves, Coordenador da Direção de Estatística e Estudos Técnicos - Não Vida da Fidelidade.

Entre os tópicos abordados, esteve em debate como uma das grandes transformações que a IA implementou no mundo das seguradoras e na gestão de risco, para além de a possibilidade de prever o futuro com base no presente, assenta na capacidade da personalização de serviços. Através dos dados de um cliente, de algoritmos e sistemas de previsão, existe uma identificação e classificação de riscos e de clientes mais rigorosa - o que contribui para uma tarifação personalizada e mais justa.

No entanto, existem ainda alguns desafios a superar. Os gostos de hoje não são os de amanhã e os dados e a informação que se obtém hoje não pode servir de base para um período de daqui a dez anos. E esta mutação constante não só obriga a saber destrinçar a quantidade de qualidade de informação, como a uma adaptação contínua do produto aos comportamentos do cliente.

Outra questão relativa aos dados é a privacidade. Ainda existe alguma resistência face ao fornecimento de informação pessoal, porém quanto mais informação se tiver, mais personalizado, justo e eficaz será o serviço. É um círculo vicioso e fazê-lo entender é um processo e a Fidelidade está a percorrê-lo com otimismo. "É preciso que as pessoas ganhem confiança", afirma Rui Esteves, e para que isso aconteça é necessária uma "comunicação clara sobre os fundamentos" dos sistemas de previsão e do respetivo grau de certeza.

Outra forma de os clientes ganharem maior confiança assenta no fornecimento de soluções; e a Fidelidade irá fazê-lo ao investir na área da segurança cibernética. Sendo a insegurança online cada vez maior, ter uma área nos seguros dedicada ao combate aos ataques à invasão de privacidade fornece um maior conforto, comodidade e confiança.

No que diz respeitos a tendências, o que é que o futuro nos reserva? A nível da Inteligência Artificial e, consequentemente, a nível de serviços, espera-se, segundo Mário Figueiredo: mais rapidez, mais justiça, mais consciência artificial, a fim de se diminuírem enviesamentos com base em preconceitos; e uma maior capacidade de explicação das decisões tomadas pelas máquinas.

Mas quais são as implicações destas inovações e transformações? Esta é a pergunta que serve de tema para a conferência do dia 15 de maio, na Culturgest. A entrada será gratuita e o objetivo será, uma vez mais, promover mais reflexão sobre este grande tema que está cada vez mais presente no nosso quotidiano.

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