Banco de Portugal. Governo nomeia três membros em 2016

Escolhas poderão alterar relação de forças na administração do supervisor bancário
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A demissão de António Varela foi apenas a primeira saída do Banco de Portugal em 2016. O Governo vai ter de nomear, até ao final deste ano, mais três elementos para a administração do regulador, adiantam esta terça-feira o Jornal de Negócios e o Diário Económico.

Em setembro, terminam os mandatos de cinco anos dos dois vice-presidentes, Pedro Duarte Neves e José Ramalho, além do administrador João Amaral Tomaz. Marcelo Rebelo de Sousa, o novo Presidente da República, terá de confirmar, na altura, os membros nomeados em Conselho de Ministros por sugestão do Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa.

O Governador e o executivo estão em negociações para determinar os nomes escolhidos, porque a Lei Orgânica do Banco de Portugal refere, no artigo 33.º, que "o conselho de administração é composto pelo governador, que preside, por um ou dois vice-governadores e por três a cinco administradores".

António Varela, administrador com o pelouro da supervisão, apresentou a demissão no início da semana alegadamente em rota de colisão com o Governador, de acordo com a SIC.

As escolhas dos novos membros também terão de respeitar a representação mínima de 33% de cada género. Ou seja, mais tarde ou mais cedo, terão de ser nomeadas mulheres para um dos postos de vice-presidente ou como administrador, recorda o Jornal de Negócios. Teodora Cardoso, a atual presidente do Conselho de Finanças Públicas, foi a última mulher a ter assento no conselho de administração.

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