Nos Alive recebeu 155 mil pessoas em três dias

A próxima edição realiza-se a 7,8 e 9 de julho, no mesmo local. Quanto a nomes, ainda não divulgado nenhum.
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Álvaro Covões, promotor do Nos Alive, deu os números oficiais antes do pôr do sol, entre Couting Crows e Sam Smith: 52 mil pessoas, ontem; 155 mil nos três dias de festival, mais cerca de cinco mil em relação a 2014. A edição do próximo ano, a 7,8 e 9 de julho, será a 10.ª. "Vamos fazer o nosso melhor, simbolicamente é importante", diz. Nomes para anunciar ainda não há.

Esta foi a primeira edição já com a nova lei do álcool em vigor (e a proibição de venda a menores de 18 anos). E ainda se pediram uns bilhetes de identidade para confirmar se tinham nascido depois de julho de 1997. "Perguntamos quando nasceram, se hesitam já sabemos que temos de pedir o cartão de cidadão", diz uma funcionária de um bar. Em outro ponto do recinto, outro vendedor de cerveja diz que pediu identificação. Das duas vezes, as pessoas eram maiores.

Um só bar de cerveja, o mais concorrido, no centro do recinto do Nos Alive, junto ao palco principal, vendeu 11 mil litros de cerveja. O número não espanta quem anda nestas lides, como Pedro Rodrigues, um dos responsáveis. Os números, mais baixos do que há um ano, não são o resultado da lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas a menores. "O problema somos nós", ri-se. É a maneira delicada de dizer que há menos dinheiro. Quando Passos Coelho diz que o país está melhor está enganado? "Ele é que está enganado", responde. "Há menos culto da cerveja", acrescenta. O argumento da cerveja não ser coisa "desta malta nova" chegou com a mesma intensidade a outro bar. "O cartaz é para mais novos", afirma. Mais uma pessoa que garante que se vendeu cerveja este ano.

Como todos os anos, há quem tente fintar a segurança para entrar sem pagar. Uma pessoa que junta ao trabalho com funcionário público estes três dias no Alive conta ao DN que uma rapariga tentou passar por baixo de um gradeamento. Azar, foi sair junto a um ponto de troca de bilhetes por pulseiras. Trocar pulseiras, mesmo apertadas ainda era possível há ano. Em 2015, apareceram os códigos de barras e a validação. Já não é possível estar no recinto e passar a pulseira para o outro lado, porque se não for validada à saída, não se pode voltar a entrar, explica a mesma pessoa que prefere manter o anonimato. Covões diz que código de barras permite saber quantos faltam entrar e gerir as entradas. "E alocar segurança onde é preciso".

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