Um museu com gelados gigantes para ser feliz no instagram
Há um donut gigante logo à entrada e depois uma piscina de marshmallows onde todos podem mergulhar. Há gelados de cores vibrantes e um carrossel de chupa-chupas. Há gomas em forma de urso e um cheiro doce no ar enquanto cantamos ao som de músicas felizes como Don"t Worry Be Happy, de Bobby McFerrin, ou Happy de Pharrell Williams. The Sweet Art Museum, que hoje abre as portas na zona de Marvila, em Lisboa, é um mundo cor-de-rosa onde as palavras doce e felicidade se equivalem.
Convém esclarecer que este museu não é bem um museu e que de arte também tem pouco. E até, para sermos honestos, não há assim tantos doces para provar como se poderia imaginar. O que é então este The Sweet Art Museum?
Este é um projeto de Carla Santos e Hugo Silva, da United Creative, que é uma agência de publicidade, marketing e eventos, que se inspira em experiências como a do Musem of Ice Cream que esteve em Nova Iorque no verão de 2016 (e que este verão terá uma versão revista e aumentada com o nome Museum of Candy) e outros espaços pop up que têm surgido nos Estados Unidos para oferecer experiências aos visitantes e são sítios altamente "instagramáveis" - ou seja, onde é possível tirar fotos giras e que têm bons resultados nas redes sociais.
Assim que pensaram em trazer o conceito para Portugal, Carla e Hugo não tiveram dúvidas de que ele deveria ficar na rua do Açúcar. Ou lá perto. Depois foi "só "transformar um armazém abandonado num espaço onde a palavra de ordem é "diz sim à felicidade". "É um conceito muito virado para a geração z, dos millenials que querem experienciar, tirar fotos e partilhar", explica Carla. E é isso que podem fazer aqui. A cada sala, pensada para criar "efeito uau", os visitantes são convidados a tirar fotografias e partilhá-las no instagram com a tag do museu. Pelo meio, podem provar marshmallows, gelado de doce de ovos e gomas - mas tudo com moderação que os responsáveis não querem ser acusados de contribuir para a obesidade.
Na última sala, encontra-se uma instalação da artista Maria Imaginário que, "só para variar" de tanto açúcar, optou por criar umas peças de fruta com cores estranhas.
Há wifi gratuito para todos e uma app que deve ser descarregada à entrada e permitirá algumas experiências interativas durante a visita. O museu estará a funcionar até 31 de agosto mas, se a aventura correr bem, poderá ficar mais um mês aberto. "A principal missão deste museu é pôr as pessoas bem dispostas", diz a responsável. "Só quero que saiam daqui felizes."