«Ainda não inventámos nada», repete António Câmara. Inventores terão sido o Hewlett, o Packard, o Steve Jobs, o Professor Pardal ou o nosso Pedro Nunes. Talvez por isso, uma vez nos domínios da YDreams, se pense no famoso plano B dos fundadores da HP (Hewlett-Packard), que criaram a empresa de modo a torná-la uma mercearia se o negócio desse para o torto. Neste caso, a alternativa podia ser um batatal em regime de minifúndio com vista para a Charneca da Caparica..Enquanto o negócio não vacila – o mais certo é acabar o ano como uma das empresas portuguesas com maior facturação –, a YDreams aplica-se a fundo no que faz melhor: reality computing. Ou seja, juntar o universo digital ao mundo real, como por exemplo eliminar ratos, fios e teclados e criar interfaces (em papel, plástico, vidro…) que interagem com os sentidos do utilizador, literalmente do tacto ao olfacto. «Num futuro próximo tudo será interactivo», garante o professor. Seremos todos Alices e coelhos no país das maravilhas? «Isso, isso», concorda António Câmara com um brilho nos olhos. Em suma, trabalhar na YDreams é quase como nunca sair do recreio..OS EMPREGADOS chamam-se ydreamers e são recrutados com base em valores «em desuso» (Câmara dixit) –qualidade, confiança, integridade e espírito empreendedor. Isto é, cultiva-se uma filosofia empresarial voltada para a excelência e criatividade num ambiente que prima pela descontracção, com horários de trabalho flexíveis e sem gabinetes a distinguir os chefes da plebe..À hora de almoço, antes de se colarem aos computadores ou se a criatividade empanca, os ydreamers jogam pingue-pongue, ténis ou basquetebol (com o professor Câmara na quadra como pilar), vão até à praia surfar ou fazem cicloturismo pelos montes e vales da Costa de Caparica. A empresa tem uma banda oficial – a YBand – formada por colaboradores de vários departamentos e os intervalos do trabalho servem para ensaiar. A informalidade é regra e gravatas ou fatos (ou discursos fatalistas) só se usam por picardia..Lígia Mendonça, 30 anos, gestora de produto, dá pistas sobre como é viver na derradeira utopia empresarial: «É muito gratificante trabalhar numa empresa que é uma inspiração para o país. Os projectos não têm uma motivação simplesmente financeira, temos um objectivo maior que é construir o futuro. Somos chamados por representantes de municípios com desafios de promoção, desenvolvimento e gestão. Com o nosso trabalho podemos ajudar as cidades na retenção de talentos, na divulgação do conhecimento, ou mesmo através de um projecto de requalificação urbana ou de um museu de referência que faça aumentar o grau de visibilidade de uma localidade de modo a colocá-la no circuito do turismo internacional.» Além do trabalho, que é «extremamente dinâmico e criativo», é dada a oportunidade de trabalhar com grandes talentos..Esta multidisciplinaridade – e o que dela resulta – é, dizem todos à uma os responsáveis da empresa, «muito inspiradora e motivadora». A YDreams é hoje uma das três líderes mundiais em tecnologia de reconhecimento gestual e realidade aumentada, o que faz que o Monte da Caparica seja paragem obrigatória na rota da tecnologia mundial. Fora isso, inovar por dentro e por fora é uma máxima levada muito a sério..ALÉM DE TRABALHAR em mercados que requerem uma constante capacidade de estar na linha da frente da inovação tecnológica e criativa, a YDreams rege-se pelas melhores práticas de gestão baseadas em modelos de inovação e partilha do conhecimento. Exemplo disso é a utilização de sistemas de partilha de informação como intranet personalizada (YNet), uma Wiki que serve como repositório de informação e é construída por todos os funcionários, fóruns de e-mail para discussão de assuntos como tecnologia, marketing e tendências, e um blogue para troca de informação..Fundada em Junho de 2000 por um pequeno grupo de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa – António Câmara, Eduardo Dias, Edmundo Nobre, José Miguel Remédio e Nuno Correia –, a empresa nunca deixou de ter sede no campus da universidade, no Monte da Caparica, embora tenha hoje escritórios em Lisboa, Xangai (China), Barcelona (Espanha), Rio de Janeiro (Brasil), além de uma representação significativa no mercado dos Estados Unidos..Em 2006, o Banco Espírito Santo, através da Espírito Santo Tech Ventures, e a empresa americana Herrick Partners entraram como accionistas com um investimento que totalizou os 8,5 milhões de euros. A companhia opera em quatro áreas de negócio: Advertising, Educação e Cultura, Entertainment e Qualidade de Vida. Possui uma unidade independente de Investigação & Desenvolvimento, o YLabs, onde são desenvolvidos os projectos e produtos. Entre as tecnologias concebidas pela YDreams estão aplicações em sistema de informação geográfica, interfaces baseadas em sensores de movimento, biometria, processamento de imagem e soluções em realidade aumentada..PARA SE TER uma ideia, o percurso e os desenvolvimentos da YDreams já foram tema de mais de duzentos artigos em publicações como o New York Times, Libération, El País, Wired, Business Week ou The Economist. Ao longo dos breves nove anos de vida, a empresa foi distinguida com vários prémios, onde se destacam o Dibner Award (2003), o Gold Award for Environments, da Industrial Design Society of America (2004), o reconhecimento como uma das empresas emergentes europeias na CNBC Europe (2005) e o Prémio Pessoa atribuído a António Câmara, CEO da YDreams (2006), além do PME Líder pelo IAPMEI (2008)..Desde a sua fundação já nasceram na Ydreams 524 projectos, aplicados em 21 países, a que corresponderam 12 prémios internacionais e cinco nacionais. Em Portugal, as suas realizações podem ser vistas no Aeroporto de Lisboa; no lounge da TAP, no Porto; na loja BlueStore da TMN, em Leiria; no Roadshow da Empresa Geral de Fomento (que trata da sensibilização sobre resíduos). Há ainda miradouros virtuais em várias partes do país que utilizam a realidade aumentada para acrescentar informação digital à vista do local. Encontram-se no Panteão Nacional, em Lisboa; na Ponta do Sal, em São Pedro do Estoril; em Pinhel; no Centro de Ciência Viva em Bragança; na Casa de Vasco da Gama, em Sines ou na Loja da Vodafone na Rotunda da Boavista, no Porto..«Transformamos ambientes em experiências. A YDreams especializou-se nos últimos anos em tecnologias de realidade aumentada, sensores, processamento de imagem em tempo real ou mecânica. A combinação destas tecnologias cria inúmeras possibilidades que resultam na mistura do mundo real com o virtual. Ou seja, maximizamos a experiência através de intervenções digitais que reagem a acções no mundo real. Percebemos o efeito causado por esta mistura do real com o virtual nas pessoas, a reacção é extremamente positiva, livre, feliz. Como se despertasse a criança que há em cada nós» – é como Lígia Mendonça explica a chamada arquitectura interactiva. «Os computadores são escondidos, as webcams não se vêem, sensores e projectores estão todos ocultos. Os visitantes são surpreendidos, sentem-se únicos e vivem uma experiência memorável.».CÂMARA e os seus pares começaram por trabalhar em sistemas ambientais, de localização geográfica, realidade virtual e modelação matemática. Durante um ano deu aulas no Massachusets Institute of Technology (MIT) e achou que podiam fazer-se coisas ao mesmo nível em Portugal. Entendeu seguir a máxima do Steve Jobs, o fundador da Apple, de que «os verdadeiros artistas criam produtos»..Um dos primeiros clientes foi a Telecel (hoje Vodafone). A aplicação – que permitia navegar na cidade a partir do telemóvel – foi premiada. A empresa afasta-se da tecnologia pura e entra no campo da interactividade, para lá do teclado e do rato. Falamos de construção de superfícies interactivas e projecções que permitem ao indivíduo entrar no campo de acção com os movimentos do corpo, o toque. Trata-se da reality computing, um nome criado pela YDreams para uniformizar a interacção a um nível global em que se combina a tecnologia (desenvolvida e adaptada, como a Apple fez o iPod por exemplo), o design (interfaces) e a criatividade. A ideia é criar experiências, pensar e transformar espaços..A mais recente aposta da YDreams é desenvolver interactividade em superfícies não consideradas à partida como interactivas como o papel, a madeira ou o plástico. Neste sentido, está a ser criada uma nova empresa dentro do grupo, a Invisible Network. Inês Henriques, 34 anos, ex-aluna de Câmara, investigadora, é a líder da Invisible Network. «Estamos a trabalhar com novas formas de interactividade baseadas em ciências diferentes», diz..Inês dá o exemplo da publicação recente de uma capa da revista americana Esquire com um display da e-Ink (um dos líderes na tecnologia de mostradores flexíveis), um prenúncio de que o trabalho da YDreams anda na linha da frente. Para isso, a YDreams mantém colaboração estreita com o Departamento de Ciência dos Materiais (CENIMAT) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova e o laboratório de química REQUIMTE/CQFB. A iniciativa pretende desenvolver produtos para o mercado global, utilizando computação não-digital para criar interactividade em suportes como o papel ou tecidos. No laboratório, em pouco mais de 20 metros quadrados, uma pequena equipa estuda a interactividade de células de plástico e papel. O ambiente criativo é efervescente..EntrevistaAntónio Câmara .«O papel nunca vai acabar».Além de director executivo da YDreams, António Câmara, 55 anos, é professor catedrático da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico (IST) em 1977, fez pós-graduação nos Estados Unidos, onde se doutorou em Engenharia de Sistemas Ambientais pelo Virgina Tech, e foi professor do MIT. Pensou em ser tenista e chegou a pertencer à selecção nacional de juniores. Hoje, conta entre os seus clientes a Nokia, Vodafone, Adidas, Portugal Telecom e China Mobile. Além da YDreams, fundou também a iiLab, Laboratório de Ideias, dedicada à computação móvel, televisão interactiva e rede ubíqua. Vive apostado em que Portugal atinja o patamar da Irlanda e da Finlândia, um objectivo considerado irrealizável por muitos, mas para o qual o professor não se cansa de dizer que «já houve maiores surpresas no mundo». Lançou há dias o livro Voando com os Pés na Terra (Bertrand)..O seu papel na História de Portugal pode vir a ser o de um novo infante D. Henrique, um descobridor de mundos?.Ainda não descobrimos verdadeiramente nada. Temos um padrão e uma meta: no dia em que atingirmos o nível da TomTom (empresa holandesa líder no mercado mundial de navegação por GPS) podemos celebrar. Até lá somos como aquelas promessas do futebol..Tem piada porque vi no Twitter que estava um tipo do Emerging Media Lab, uma das maiores agências de comunicação do mundo, a ver a NBA e há um comentador, o Kenny Smith, que no half-time report tem um touch-screen da Microsoft. O entrevistador perguntava: «Kenny, Microsoft Obscures ou YDreams?» Portanto, já chegámos a Los Angeles [risos]. Somos uma promessa conhecida..Quando estivermos a falar de facturações de dois mil milhões de euros – como a TomTom, que vale mais de seis mil milhões –, aí sim, podemos falar. Mas a parte curiosa é que há seis ou sete anos eles facturavam menos do que nós..Estão imunes à crise?.Temos estado, felizmente. Sofremos com atrasos de pagamentos como outras empresas. Acontece que investimos durante anos para este crescimento. Neste momento estamos a criar três spin-off viradas para produtos. Estamos a ir buscar capital e estamos a ser razoavelmente bem-sucedidos..Todas as empresas tecnológicas têm de ser necessariamente globais. Tenho este discurso há muito tempo. Ouvi isto do fundador da Hewlett-Packard, Bill Hewlett. As nossas fontes de inspiração são as velhas empresas de Silicon Valley. Ou seja, criar uma empresa para a vida que faça História e não para engordar rapidamente e vender..Lembro-me sempre do filme do Coppola, Tucker, do tipo que imaginava uma empresa contra a corrente e que era liquidado pelo sistema. Nós esperamos ser mais bem-sucedidos do que ele [risos]..Acha que o sistema, inevitavelmente mais arcaico, pode liquidar-vos?.Há várias empresas portuguesas que competem no mundo, e nós temos associações com várias – algumas injustamente atacadas pelo meu colega Rodrigo Martins –, por exemplo, a Portucel e a Renova. São empresas tradicionais que souberam evoluir. Somos uma empresa entre muitas e não necessariamente um exemplo único de virtudes..Diria que todo este culto da juventude e da descontracção explica o vosso sucesso?.Sim. Nós não queremos andar tristes. Gostamos de brincar com coisas sérias..Até que ponto o seu filho, Manuel Câmara, influenciou a YDreams?.Quando o Manuel criou a página Toys Forever ficou conhecido. A mim ninguém me conhecia. Lembro-me de que nos telefonavam para casa e perguntavam coisas do género: «Qual o futuro da internet?», e eu pensava que era comigo. Mas afinal era com o Manuel, que tinha para aí 12 anos. Curiosamente, neste momento o Manuel, com 22 anos, está a lançar uma empresa global na internet virada para a política. Quer ser um dos maiores sites de política do mundo. De facto, ele inspirou-me. Se o meu filho consegue, que ando eu aqui a fazer....A tradição de empreendedores dos Câmara vem de longe..Em termos nacionais diria que tudo começou por volta de 1500. Nessa altura tínhamos um grau de inovação surpreendente para a época. Depois tivemos quatrocentos anos de hibernação evolutiva [risos]. E aí pela implantação da República aparece o primeiro Câmara académico, eu sou quarta geração. O meu bisavô Manuel Câmara era grão-mestre da Maçonaria e revolucionário. Foi uma inspiração. Criou o hábito familiar de ler, que eu julgo ser o primeiro passo de abertura ao mundo..Lê livros na net?.Não. Sou um nostálgico. Gosto de entrar nas livrarias da Baixa. Mas já agora digo-lhe que se fez um inquérito a gente nova que não lia em papel, mas que entre os 22 e os 24 anos tinha uma experiência de ler em papel e adoravam. Mudavam a sua perspectiva. Em última análise, o papel nunca vai acabar. Temos aliás um projecto em curso que é o que vamos fazer com o papel tradicional que seja verdadeiramente novo..Há algum pesadelo na Ydreams?.Há vários. Um deles é que vivemos num mundo incrivelmente competitivo e em constante mutação. É surreal mesmo para quem acompanha tudo, como é o nosso caso. Por exemplo, há três meses fui a um evento em Las Vegas. Sabíamos que a Philips tinha uma televisão em que se podia ver efeitos 3D sem óculos especiais a partir de uma posição central ao ecrã. Cheguei lá e já havia vinte marcas com o mesmo conceito mas que se podia ver de qualquer ângulo..O mundo e os seus avanços tecnológicos é, em certa medida, um pesadelo. Todos os dias há novos dados que furam a situação. Ontem era a crise, hoje é a gripe… Não podemos fazer uma divisão entre aquilo que controlamos e o que não controlamos. Os pesadelos vêm do que não controlamos. .O futuro na fibra óptica.Na vanguarda da tecnologia, a fibra óptica no contexto da YDreams pode ser utilizada sempre que seja necessário uma ligação à rede, o que «faz sentido em certo tipo de instalações e ambientes interactivos que necessitem de ser actualizados ou permitam às pessoas comunicar remotamente. No contexto do desenvolvimento e mais acessibilidade desta tecnologia, poder dispor de uma infra-estrutura de dados mais rápida e acesso instantâneo a informação remota só traria vantagens, sobretudo nas novas dimensões em que se pode pensar os projectos e a sua abrangência», diz o porta-voz André Lapa..Inventada pelo físico indiano Narinder Singh Kapany, a fibra óptica é um filamento de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz. Tal filamento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo da aplicação, indo desde diâmetros ínfimos, da ordem de micrómetros (mais finos do que um fio de cabelo) até vários milímetros. Graças às suas características, a fibra óptica apresenta bastantes vantagens sobre os sistemas eléctricos: dimensões reduzidas, capacidade para transportar grandes quantidades de informação e existência de matéria-prima muito abundante..O único senão é o seu custo ainda elevado de compra e manutenção. Uma característica importante que torna a fibra óptica indispensável em muitas aplicações é o facto de não ser susceptível à interferência electromagnética, pela razão de que não transmite impulsos eléctricos, como ocorre com outros meios de transmissão que empregam fios metálicos, caso do cobre. A fibra óptica é cada vez mais utilizada na medicina (para a realização de endoscopias, por exemplo) e nas telecomunicações em substituição dos fios de cobre..Realizações.Alguns projectos desenvolvidos pela YDreams..Cubo Vodafone – Tecnologia que permite utilizar o telemóvel para jogar e aceder a conteúdos remotos num ecrã gigante incorporado numa instalação de 4x4 metros. O Cubo encontra-se na sede da Vodafone em Lisboa e foi desenvolvido em parceria com a IDEO e a BCA Britain. Recebeu um prémio pela revista Business Week..Adidas Eye Ball – Desenvolvimento de toda a componente tecnológica de uma instalação de seis metros de altura com a forma de uma bola de futebol que promoveu a Adidas no Mundial de Futebol de 2006 em várias capitais europeias. Trata-se de duas instalações equipadas por sensores e software capazes de interagir com conteúdos do Eye Ball, desde jogos a informações desportivas..Jogos para telemóvel — Em finais de 2006 foi lançado Cristiano Ronaldo Underworld Football, o primeiro título licenciado de Cristiano Ronaldo. Outros jogos criados pela empresa incluem: Undercover 2, um MMOG (Massively Multiplayer Online Game), e MS4 Spooks:Mobile, um jogo que utiliza localização real e se baseia na série homónima da BBC..MUPI Interactivo Nokia N90 – concepção e instalação de um MUPI equipado com sensores de movimento e uma câmara fotográfica para promover um telemóvel da Nokia em parceria com a JCDecaux..Virtual Sightseeing – Miradouro virtual para explorar paisagens através de uma câmara que recolhe imagens em tempo real. A primeira unidade foi instalada no castelo de Pinhel e hoje há várias em Portugal, incluindo no Panteão Nacional (Lisboa) e na Ponta do Sal (Cascais)..Aquário Virtual – Destinado a equipar o maior aquário marinho da América do Sul. Os visitantes podem interagir com as imagens projectadas no tecto do recinto, jogar, descodificar ecossistemas que de outra maneira não poderiam ser observados..À Descoberta do Novo Mundo – No Centro de Interpretação de Belmonte, o visitante pode conhecer as motivações da viagem de Pedro Álvares Cabral, saber quem eram os tripulantes da expedição que descobriu o Brasil, sentir o que é uma tempestade no alto mar, passar por águas cristalinas com golfinhos, conhecer os habitantes das terras descobertas e os seus costumes..Nos próximos meses está previsto o lançamento de dois projectos em Castelo Branco: Casa do Mundo Rural de Malpica do Tejo, espaço equipado com duas instalações interactivas; e Centro de Interpretação do Parque Natural do Tejo Internacional, com 12 instalações interactivas..Estão previstos os lançamentos dos projectos Torre de Menagem e Centro de Recepção ao Visitante na Guarda, Museu do Quartzo em Viseu, Miradouro de São Gens, Centro de Interpretação Turística de Pedrógão Grande, Museu Municipal de Portimão, Sistema de Áudio Guias de Monsanto e Parede Interactiva no Espaço BES no Marquês de Pombal, Lisboa.