VMER de Évora está de novo parada
Fonte do gabinete de comunicação do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) confirmou à Lusa a inoperacionalidade da viatura, no turno entre as 08:00 e as 16:00, e que o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) "está informado" e que "tem outros meios disponíveis na região".
Uma outra fonte clínica avançou à Lusa que a VMER está hoje parada devido à falta de médico, estando apenas disponível um enfermeiro.
O PS já veio exigir que seja imediatamente apurado o estado de funcionamento dos serviços de emergência médica no país e acusou o Governo de pretender uma "privatização encapotada" do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Estas posições foram transmitidas em conferência de imprensa por Álvaro Beleza, membro do Secretariado Nacional do PS. Na perspetiva do membro da direção do PS, em Portugal, "infelizmente, praticamente todas as semanas, há notícias de casos graves na saúde e parece que só quando morre alguém se detetam falhas".
No domingo à noite, quando ocorreu um acidente com dois mortos, perto de Reguengos de Monsaraz, a viatura de emergência do Hospital de Évora também estava indisponível devido a "motivos de doença de um profissional escalado", segundo esclareceu a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo.
Há pouco mais de três meses, no dia 25 de dezembro de 2013, a VMER de Évora também estava inoperacional quando um acidente na Estrada Nacional (EN) 114, entre Évora e Montemor-o-Novo, que envolveu dois automóveis e um cavalo, provocou quatro mortos e quatro feridos graves.
A fonte do gabinete de comunicação do hospital assegurou hoje, contudo, que a VMER de Évora "tem garantida a operacionalidade de 93 por cento durante este mês".
A ARS do Alentejo justificou, na segunda-feira à tarde, a inoperacionalidade da viatura de emergência de Évora, no domingo à noite, quando ocorreu o acidente com dois mortos, com "motivos de doença de um profissional escalado, não tendo sido possível a sua substituição".
Em comunicado enviado à agência Lusa, os serviços regionais do Ministério da Saúde asseguraram, no entanto, que "o socorro foi efetivamente prestado" e que, apesar da inoperacionalidade da VMER, "foram enviadas para o local ambulâncias dos bombeiros".