"Sea Watch" assegura aumento da vigilância na costa portuguesa

Vinte e oito viaturas novas vão reforçar patrulhamento das praias neste verão
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Vinte e oito veículos todo-o-terreno foram hoje entregues ao Instituto de Socorros a Náufragos (ISN). Integradas no projeto "Sea Watch", as viaturas vão reforçar o dispositivo de socorro a náufragos nas praias portuguesas.

No oitavo ano consecutivo da parceria entre o grupo SIVA e o ISN, a frota composta por veículos Volkswagen Amarok vai reforçar o patrulhamento não só das 640 praias portuguesas aprovadas para a prática balnear como também das praias não vigiadas - cerca de 350 km da costa portuguesa não são abrangidos pela vigilância de nadadores salvadores.

Em Belém, na cerimónia de atribuição dos veículos ao ISN, o Engenheiro Pedro Almeida, administrador executivo da Sociedade de Importação de Veículos de Automóveis (SIVA) caracterizou o projeto "Sea Watch" como a maior ação de responsabilidade social desta empresa. "A razão fundamental deste projeto é salvar vidas", frisou o CEO da SIVA. Desde 2011, ano em que "Sea Watch" começou, 1600 vidas já foram salvas nas praias portuguesas. Só no ano passado, 72 banhistas foram socorridos com recurso às viaturas Amarok.

Programada para arrancar mais cedo do que em 2017, a época balnear terá início a 1 de maio, prolongando-se até 15 de outubro. Neste período, 40 militares da Marinha vão reforçar a vigilância da costa portuguesa face ao maior número de praias certificadas (mais 99 praias do que em 2017).

Para Marcos Perestrello, Secretário de Estado da Defesa Nacional, as viaturas Amarok vão possibilitar ao Instituto de Socorros a Náufragos "uma presença muito mais significativa em praias em praias não vigiadas". Segundo Marcos Perestrello está prevista a realização de "mais cursos de Nadadores Salvadores até junho do que aqueles que foram realizados no ano passado". Consequentemente, haverá, neste verão, mais 504 nadadores salvadores a vigiar a costa de Portugal.

O Secretário de Estado da Defesa Nacional, sublinhou a necessidade da adoção de comportamentos cuidadosos por parte dos banhistas. "A generalidade dos acidentes não decorre exatamente de afogamentos, mas sim de congestões ou choques térmicos", relembrou.

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