Viagem do Rei analisada à lupa no parlamento
As perguntas foram feitas pela União, Progresso e Democracía (PyD), Esquerda Unida (IU), Inciativa pela Catalunha Verdes (ICV) e Esquerda Republicana da Catalunha (ERC).
Foram aceites, segundo documento oficial citado pelo jornal espanhol "El Mundo" porque respeitavam os critérios previamente aprovados para formular questões sobre a Casa Real e a instituição monárquica, isto é, se afetam as competências do governo na relação com a chefia do Estado e seriam rejeitadas as que dizem respeito à vida privada do Rei Juan Carlos.
Os grupos parlamentares que viram as suas perguntas rejeitadas podem enviá-las para a Casa do Rei, que responderá se considerar oportuno, acrescenta o jornal.
Entre as perguntas que foram aceites está, por exemplo, saber se o governo desaconselhou que a viagem se realizasse no meio de uma crise como a que atravessa Espanha e, caso o tenho feito, porque razão não foi seguida essa recomendação. Outra: O governo conhecia, ao pormenor, a visita privada do Rei ao Botswana e as atividades a que se ia dedicar?
Também foram levantadas questões sobre outra viagem recente do Rei Juan Carlos, desta feita ao Koweit. Pergunta: que explicou sobre esta viagem e por que razão não foi acompanhado de nenhum membro do governo se o objetivo da sua ida eram assuntos relacionados com o fornecimento de petróleo.
O valor, custo e quem pagou é também uma das perguntas que chegaram à mesa do congresso.
Está também lançada a proposta para que o Rei passe a informar a Moncloa de todas as viagens realize fora de Espanha, sejam de carácter privada ou público, algo que já na semana passada, no calor da polémica, fontes da Casa Real tinham admitido começar a fazer, de acordo com uma notícia do jornal "El Pais".