Venezuela: CDS-PP quer detalhes do Governo português sobre plano de contingência

O CDS-PP reiterou hoje preocupação pela situação social e política na Venezuela, declarando que pretende conhecer do Governo detalhes sobre o plano de contingência para a comunidade portuguesa no país.
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"Queremos saber exatamente as circunstâncias e as condições desse plano de contingência", questionou o dirigente e deputado centrista Telmo Correia, em declarações aos jornalistas no parlamento.

O CDS-PP admite a situação "muito sensível" que acontece na Venezuela, mas advoga: "Não será seguramente com o silêncio internacional que conseguiremos ajudar aqueles que todos os dias estão nas ruas a lutar pela democracia e pela liberdade".

Desejando o partido que não haja um "agravamento da situação", Telmo Correia pediu todavia explicações do executivo não só sobre o plano de contingência mas também sobre a situação denunciada pelo eurodeputado do PS Francisco Assis, de alegada existência de presos políticos portugueses ou lusodescendentes.

Pelo menos 35 pessoas morreram e 717 ficaram feridas nos protestos que estão a decorrer, desde abril, na Venezuela, informou o Ministério Público venezuelano.

As autoridades detiveram "152 pessoas", na sequência das manifestações contra o Governo da Venezuela, acrescentou em comunicado, precisando que os registos foram atualizados até quinta-feira.

O Ministério Público venezuelano indicou que entre as vítimas mortais contam-se quatro adolescentes, um funcionário da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar) e outro da polícia do Estado de Carabobo.

Os feridos "ascendem a 717 pessoas, das quais 357 foram reportadas por factos relacionados com delitos comuns, 329 por direitos fundamentais e 31 por proteção integral à família", referiu a mesma fonte.

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