Utentes do Hospital de Loures continuam a lutar por mais transportes públicos

Um ano depois, os utentes do Hospital de Loures continuam descontentes com a unidade hospitalar.
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Um ano depois da abertura do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, os utentes daquele equipamento de saúde continuam a reivindicar mais carreiras diretas e a criação de um título de transporte a preços mais acessíveis.

O Hospital de Loures abriu portas em janeiro de 2012 para servir 272 mil habitantes dos concelhos de Loures, Odivelas, Mafra e Sobral de Monte Agraço.

"Aquilo que está a acontecer é uma exclusão dos utentes do hospital. Por um lado pelo preço exagerado das taxas moderadoras e por outro pela questão dos transportes que são muito caros e poucos", afirmou à agência Lusa Gonçalo Caroço da Comissão de Utentes de Saúde de Loures.

As acessibilidades ao Hospital de Loures é também uma questão que preocupa a Comissão de Utentes dos Transportes Públicos de Odivelas (CUTPO) que já entregou uma petição na Assembleia da República a exigir melhores condições de acesso.

"São poucos transportes e com horários muito limitados. A juntar a isto tudo temos o elevado preço dos bilhetes e acresce o facto de os autocarros não entrarem dentro do hospital", queixou-se Manuel André da CUTPO.

Manuel André explicou que a comissão exige a criação de carreiras diretas, com entrada no recinto do hospital, o prolongamento do horário noturno e a criação de um título de transporte próprio para o acesso à unidade de saúde.

"Vamos continuar a reivindicar por estas alterações, assim como pela questão do estacionamento, uma vez que o preço para estacionar no parque do hospital é bastante oneroso", afirmou.

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