Uma longa e sangrenta lista

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Desde a queda do regime sunita de Saddam Hussein, os xiitas - comunidade maioritária - têm sido alvo de inúmeros ataques durante cerimónias religiosas, onde, tradicionalmente, se reúnem aos milhares. A lista é longa. A 29 de Agosto de 2003, 83 pessoas, entre as quais o líder do Conselho Supremo da Revolução Islâmica no Iraque, Mohammad Baqer Ha- kim, foram mortas em consequência de um atentado (uma viatura armadilhada explodiu à frente da mesquita do imã Ali, em Najaf). Durante o luto da Achura, a 2 de Março de 2004, mais de 170 xiitas morreram em atentados quase simultâneos na cidade santa de Kerbala e numa mesquita em Bagdad. A 3 de Dezembro, outro atentado, frente a uma mesquita na capital, matou mais 14 pessoas. Ainda em Dezembro, mais dez mortos, entre eles o xeque Abdel Mehdi Kerbalai, representante do grande ayatollah Ali Sistani, em consequência de um ataque contra o mausoléu do imã Hussein, em Kerbala. A 21 de Janeiro deste ano, outro atentado suicida contra uma mesquita em Bagdad matou 15 pessoas. Cerimónias fúnebres e casamentos de xiitas também têm motivado uma série de ataques mortais.

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