Uma instituição criada no século XV

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A Biblioteca do Vaticano foi criada pelo papa Nicolau V em meados do século XV, contendo originalmente 350 manuscritos em latim, a herança das velhas bibliotecas dos Papas que o tinham antecedido. Quando Nicolau V morreu, em 1455, a instituição incluía já 1500 códices e era a maior biblioteca de toda a Europa.

O seu sucessor, Sisto IV, decidiu, em 1475, permitir o acesso dos eruditos e estudiosos aos textos sagrados e profanos ali reunidos.

Nos nossos dias, a Biblioteca do Vaticano tem 70 mil livros e cerca de 150 mil volumes de manuscritos, incluindo o Codex B, o mais antigo exemplar completo da Bíblia, que data do ano 325, pensando-se que poderá ser uma das 50 Bíblias encomendadas por Constantino, o primeiro imperador romano a abraçar o cristianismo.

Outra obra preciosa que faz parte da Biblioteca do Vaticano é a chamada Bíblia de Urbino, a mais valiosa do mundo feita expressamente para o duque de Urbino entre 1476 e 1478 por David e Domenico Ghirlandaio, com a colaboração de outros artistas da época, cujas iluminuras contêm um total de 1,5 quilos de ouro.

Além de livros e de manuscritos, a Biblioteca do Vaticano contém também 100 mil gravuras e desenhos, 300 mil moedas e medalhas e quase 20 mil objectos artísticos variados.

O primeiro congresso sobre a Biblioteca do Vaticano está marcado para de 11 a 13 de Novembro, precedido da exposição "Conhecer a Biblioteca do Vaticano: Uma História Aberta ao Futuro".

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