Os vizinhos conhecem-se pelos nomes, cultivam hortas e jardins comunitários, trocam móveis a que já não dão uso, organizam almoços, jogos de futebol e até magustos, como aconteceu no sábado passado. Não estou a descrever uma aldeia do Minho ou da Beira Baixa, tampouco uma comunidade hippie perdida na serra da Lousã, tudo isto acontece em plena Lisboa, numa rua com escadinhas que pertence ao Bairro dos Anjos..A transformação surgiu há pouco mais de um ano com a criação do Grupo de Moradores da Rua Cidade de Manchester, inspirado no movimento "Social Street Portugal", que tem por objetivo "passar da experiência virtual para a vida real" e promover "o sentimento de pertença e os laços de vizinhança". Sabe-se que de boas intenções está a internet cheia, mas o grupo cumpriu mesmo o seu propósito e a rede sem fios foi-se enchendo de laços, partilhas e sorrisos. .A mim a coisa parece-me escandalosa, quase um ultraje, que em tempos de indiferença e barbárie haja quem trabalhe tanto pela felicidade.
Os vizinhos conhecem-se pelos nomes, cultivam hortas e jardins comunitários, trocam móveis a que já não dão uso, organizam almoços, jogos de futebol e até magustos, como aconteceu no sábado passado. Não estou a descrever uma aldeia do Minho ou da Beira Baixa, tampouco uma comunidade hippie perdida na serra da Lousã, tudo isto acontece em plena Lisboa, numa rua com escadinhas que pertence ao Bairro dos Anjos..A transformação surgiu há pouco mais de um ano com a criação do Grupo de Moradores da Rua Cidade de Manchester, inspirado no movimento "Social Street Portugal", que tem por objetivo "passar da experiência virtual para a vida real" e promover "o sentimento de pertença e os laços de vizinhança". Sabe-se que de boas intenções está a internet cheia, mas o grupo cumpriu mesmo o seu propósito e a rede sem fios foi-se enchendo de laços, partilhas e sorrisos. .A mim a coisa parece-me escandalosa, quase um ultraje, que em tempos de indiferença e barbárie haja quem trabalhe tanto pela felicidade.