Iniciar uma carreira a solo foi partir para "uma aventura completamente diferente", admite Viviane ao DN, recordando o fim dos Entre Aspas e os quatro discos que já gravou a solo. O último, Dia Novo, lançado no dia 5 de maio, roubou o nome à canção homónima cujo poema foi escrito pelo reincidente José Luís Peixoto. E neste Dia Novo a voz de Viviane é a mesma, desta vez com mais espaço, tal como a guitarra portuguesa. Trata-se de um álbum com "uma sonoridade essencialmente acústica, com menos acordeão do que nos anteriores e a introdução muito discreta de alguns samplers, em uma ou duas canções, nomeadamente em Do Chiado até ao Cais, que é o single", descreve a cantora..Viviane dá voz a nove temas em que o fado é o "convidado de honra", como afirma, ao lado de três canções de outros estilos como a chanson francesa e os sons da América do Sul. Aliás, uma novidade neste Dia Novo: três versões de três artistas que Viviane diz serem as suas "referências". Recria desta forma Comment te dire adieu, uma canção do reportório de Françoise Hardy, de 1968, numa versão de Serge Gainsbourg. As outras incursões além-fronteiras são a norte-americana Lhasa de Sela, Com toda palabra, e o brasileiro Marcelo Camelo, A outra. As três canções "são um bocadinho o sal e a pimenta no meio das outras", considera. .Viviane - que também toca melódica e flauta - assina, em parceria com Tó Viegas, a maioria das composições do disco, nomeadamente de todas as letras inéditas..LEIA MAIS NO E-PAPER DO DN